Alagoas

 Nota: Este artigo é sobre um estado brasileiro. Para outros significados, veja Alagoas (desambiguação).
Estado de Alagoas
Bandeira de Alagoas
Brasão de Alagoas
Brasão de Alagoas
Bandeira Brasão
Lema: AD BONUM ET PROSPERITATEM
(traduzido do latim, significa: "Para o bem e para a prosperidade")
Hino: Hino de Alagoas
Gentílico: alagoano(a)

Localização de Alagoas no Brasil
Localização de Alagoas no Brasil

Localização
 - Região Nordeste
 - Estados limítrofes Sergipe, Pernambuco e Bahia
 - Regiões geográficas
   intermediárias
2
 - Regiões geográficas
   imediatas
11
 - Municípios 102
Capital Maceió Maceió[nota 1]
-9.66625 -35.7351
Governo
 - Governador(a) Paulo Dantas (MDB)
 - Vice-governador(a) Ronaldo Lessa (PDT)
 - Deputados federais 9
 - Deputados estaduais 27
 - Senadores Fernando Farias (MDB)
Renan Calheiros (MDB)
Rodrigo Cunha (PODE)
Área
 - Total 27 848,140 km² (25º) [1]
População
 - Censo 2022 3 127 511 hab. (19º)[2]
 - Densidade 112,31 hab./km² ()
Economia 2021[3]
 - PIB R$ 76.266 bilhões (20º)
 - PIB per capita R$ 22.662,01 (21º)
Indicadores 2010/2017[4][5]
 - Esperança de vida (2017) 72,0 anos (23º)
 - Mortalidade infantil (2015) 14,45‰ nasc. ()
 - Alfabetização (2016) 80,6% (27º)
 - IDH (2021) 0,684 (26º) – médio [6]
Fuso horário UTC -3
Clima Tropical As
Cód. ISO 3166-2 BR-AL
Site governamental https://alagoas.al.gov.br/

Mapa de Alagoas
Mapa de Alagoas

Alagoas é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado no leste da região Nordeste e tem como limites Pernambuco (N e NO), Sergipe (S), Bahia (SO) e o Oceano Atlântico (L). Seu território é dividido em 102 municípios numa área de 27 848,140 km², sendo ligeiramente menor que a Albânia. Sua capital é a cidade de Maceió e a sede administrativa é o Palácio República dos Palmares. O atual governador é Paulo Dantas (MDB).

Inicialmente, o território alagoano constituía a parte sul da Capitania de Pernambuco, só vindo a conquistar sua autonomia em 1817, como punição imposta por D. João VI aos pernambucanos pela chamada "Revolução Pernambucana", movimento separatista.[7] Sua ocupação decorreu da expansão para o sul da lavoura de cana-de-açúcar da Capitania de Pernambuco, que necessitava de novas áreas de cultivo. Surgiram, assim, Porto Calvo, Alagoas (atual Marechal Deodoro) e Penedo, núcleos que orientaram, por muito tempo, a colonização e a vida econômica e social da região. A invasão holandesa em Pernambuco estendeu-se a Alagoas em 1631. Os invasores foram expulsos em 1645, depois de intensos combates em Porto Calvo, deixando a economia local totalmente desorganizada. A fuga de escravos negros durante a invasão holandesa criou um sério problema de falta de mão de obra nas plantações de cana. Agrupados em aldeamentos denominados quilombos, os negros só foram dominados completamente no final do século XVII, com a destruição do quilombo mais importante, o de Palmares.

Durante o Império, a Confederação do Equador (1824) movimento separatista e republicano, recebeu o apoio de destacadas figuras alagoanas. Na década de 1840, a vida política local foi marcada pelo conflito entre os lisos, conservadores, e os cabeludos, liberais. No início do século XX, o sertão alagoano viveu a experiência pioneira de Delmiro Gouveia, empresário cearense que instalou, em Pedra (atualmente, Delmiro Gouveia), a fábrica de linhas Estrela, que chegou a produzir 200 mil carretéis diários. Delmiro Gouveia foi assassinado em outubro de 1917 em circunstâncias até hoje não esclarecidas, depois de ser pressionado, segundo consta, a vender sua fábrica a firmas concorrentes estrangeiras. Depois de sua morte, suas máquinas teriam sido destruídas e atiradas na cachoeira de Paulo Afonso.

Penúltimo estado brasileiro em área (mais extenso apenas que Sergipe) e 16º em população, é um dos maiores produtores de cana-de-açúcar e coco-da-baía do país e tem na agropecuária a base de sua economia. Terra do sururu, marisco das lagoas que serve de alimento à população do litoral, e da água de coco, Alagoas possui também um dos folclores mais ricos do país. O estado possui um dos menores índice de desenvolvimento humano (IDH) e índice de alfabetização do país, embora tenha se destacando cada vez mais para melhoramento dos índices, como é o caso da mortalidade infantil no estado, saindo do último lugar para o décimo sexto em todo o país, devido a políticas voltadas a saúde dos recém-nascidos no interior de Alagoas.


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  1. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). «Área Territorial Oficial - Consulta por Unidade da Federação». Consultado em 29 de agosto de 2021 
  2. IBGE, IBGE (6 de julho de 2022). «Alagoas». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 6 de julho de 2022 
  3. «Sistema de Contas Regionais: Brasil 2021» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 17 de novembro de 2023 
  4. «Tábua completa de mortalidade para o Brasil – 2015» (PDF). IBGE. Consultado em 2 de dezembro de 2016 
  5. «Sinopse do Censo Demográfico 2010». IBGE. Consultado em 2 de dezembro de 2016 
  6. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil. Pnud Brasil, Ipea e FJP. «Atlas Brasil: Ranking». Consultado em 27 de março de 2023 
  7. «Revolução Pernambucana de 1817». InfoEscola. Consultado em 21 de junho de 2015 

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