Anarcocomunismo

A estrela rubro-negra tem sido adotada como um símbolo pelos anarquistas comunistas

Anarcocomunismo (também chamado de anarquismo comunista ou comunismo libertário) é uma vertente do anarquismo que advoga por uma sociedade sem classes, sem Estado e sem propriedade privada dos meios de produção, na qual os frutos do trabalho seriam distribuídos de acordo com as necessidades de cada indivíduo, de acordo com a máxima: "de cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades".

Essa concepção passou a ser desenvolvida pelos anarquistas em meados de 1870. Até aquela época, a maioria dos anarquistas europeus defendia o coletivismo, baseado na máxima "a cada um segundo seu trabalho", que propunha a recompensa com base no esforço realizado como proposta econômica para a sociedade futura. Em 1876, o anarquismo comunista foi exposto de maneira mais sistemática por Carlo Cafiero e Errico Malatesta e adotado pela seção italiana da Associação Internacional dos Trabalhadores (AIT) — já dividida após a cisão com os marxistas — em um congresso realizado em Florença. Entre outros proponentes notórios do anarquismo comunista, estavam o francês Élisée Reclus e o russo Piotr Kropotkin. Especialmente a partir da década de 1890, o comunismo anarquista se tornou hegemônico dentro do movimento libertário e, consequentemente, passou a ser quase um sinônimo para o anarquismo social, em oposição ao anarquismo individualista.


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