Aquebar

 Nota: Para a cidade filipina, veja Akbar (Filipinas).
Aquebar I o Grande
Imperador Mogol

Representação de Akbar I
Reinado 1556 a 1605
Consorte Rucaia Sultana Begum
Salima Sultana Begum
Mariam Zamani
Antecessor(a) Naceradim Humaium
Sucessor(a) Nurudim Salim Jahangir
Nascimento 23 de novembro de 1542
  Fortaleza Amarcote, Sinde (atual Paquistão)
Morte 27 de outubro de 1605 (62 anos)
  Fatehpur Sikri, Agra
Sepultado em Sikandra, Agra
Herdeiro(a) Nurudim Salim Jahangir
Dinastia Timúrida
Pai Humaium
Mãe Nauabe Hamida Banu Begum Sahiba
Filho(s) Haçane
Huceine
Jahangir
Murade
Daniyal
Arã Banu Begum
Shakr-un-Nissa Begum
Xazadi Canum
outros
Jalaladim Maomé Acbar

Jalaludim Maomé Aquebar ((em urdu) Jalāl ud-Dīn Muhammad Akbar), também conhecido como Aquebar, o Grande, Aquebar[1] ou escrito Acbar[2][3] e Akbar[4] (23 de Novembro de 154227 de Outubro de 1605)[5][6][7], foi o terceiro imperador mogol da Índia /Industão. Era descendente direto da Dinastia Timúrida,[carece de fontes?] filho de Humaium e neto de Babur, fundador da dinastia. No final do seu reinado, em 1605, o império mogol cobria a maior parte do norte da Índia.[8]

Aquebar, amplamente considerado o maior dos imperadores mogóis,[carece de fontes?] tinha treze anos quando ascendeu ao trono em Déli, após a morte de seu pai, Humaium.[9] Durante seu reinado, eliminou as ameaças militares dos pastós descendentes de Xer Xá Suri e na Segunda Batalha de Panipate derrotou os rei hindu Hemu.[10][11] Demorou quase duas décadas ainda para consolidar seu poder e trazer as partes do norte e do centro da Índia para seu reino. O imperador solidificou seu governo pela diplomacia com a poderosa casta rajput e também por admitir princesas rajapute no seu harém.[10][12]

O reinado de Aquebar influenciou significativamente a arte e a cultura na região.[13] Aquebar tinha grande interesse na pintura e as paredes de seus palácios foram adornados com murais. Além de incentivar o desenvolvimento da escola mogol, também patrocinava o estilo europeu de pintura. Ele gostava de literatura e tinha várias obras em sânscrito traduzidas para o persa, além de obter muitas obras persas ilustradas por pintores de sua corte.[13] Também encomendou muitas grandes obras de arquitetura e inventou a primeira casa pré-fabricada.[14] Aquebar iniciou uma série de debates religiosos, onde eruditos muçulmanos podiam debater questões religiosas com siques, hindus, ateus cārvāka e jesuítas portugueses. Fundou um culto religioso, o Din-i-Ilahi (Divina Fé), que implicou apenas em uma forma de culto da personalidade para Aquebar, e rapidamente se dissolveu após a sua morte.[10][15]

  1. Flores 2015, p. 162.
  2. Alves, Adalberto (14 de fevereiro de 2014). Dicionário de Arabismos da Língua Portuguesa. [S.l.]: INCM 
  3. Mauricio, Domingos (1945). «Para a História da Filosofia Portuguesa no Ultramar». Revista Portuguesa de Filosofia (2): 176–195. ISSN 0870-5283 
  4. «Akbar, o Grande». Infopédia 
  5. «Jalal-ud-din Mohammed Akbar Biography». BookRags. Consultado em 23 de maio de 2008 
  6. «Akbar». The South Asian. Consultado em 23 de maio de 2008 
  7. Conversion of Islamic and Christian dates (Dual) Arquivado em 1 de agosto de 2009, no Wayback Machine. Pelo conversor de data do nascimento de Aquebar, assim como pelo Humaium nama (4 do Rajab, no ano 949 da Hégira), o nascimento seria em 14 de outubro de 1542.
  8. «Extant of Empire» 
  9. «The Nine Gems of Akbar». Boloji. Consultado em 23 de maio de 2008. Arquivado do original em 14 de Janeiro de 2010 
  10. a b c Fazl, Abul. Akbarnama Volume II. [S.l.: s.n.] 
  11. Prasad, Ishwari (1970). The life and times of Humayun. [S.l.: s.n.] 
  12. «Akbar». Columbia Encyclopedia. 2008. Consultado em 30 de maio de 2008 
  13. a b Maurice S. Dimand (1953). «Mughal Painting under Akbar the Great». The Metropolitan Museum of Art Bulletin. 12 (2): 46–51 
  14. Habib 1997, p. 96
  15. Fazl, Abul. Akbarnama Volume III. [S.l.: s.n.] 

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