Batalha das Ardenas

Batalha das Ardenas
Frente Ocidental, Segunda Guerra Mundial

Soldados americanos na Batalha das Ardenas
Data 16 de dezembro de 194425 de janeiro de 1945
Local Ardenas (Bélgica), Luxemburgo e Alemanha
Desfecho Vitória Aliada
Beligerantes
Estados Unidos
 Reino Unido
 França
Canadá
Bélgica Forças Belgas Livres
 Luxemburgo
Alemanha Nazista Alemanha Nazista
Comandantes
Anthony McAuliffe
George S. Patton
Omar N. Bradley
Dwight Eisenhower
Reino Unido Bernard Montgomery
Alemanha Nazista Walter Model
Alemanha Nazista Gerd von Rundstedt
Alemanha Nazista Hasso von Manteuffel
Alemanha Nazista Sepp Dietrich
Alemanha Nazista Erich Brandenberger
Unidades
12º Grupo de Exércitos dos Estados Unidos
Reino Unido 21º Grupo de Exército
1º Exército Aerotransportado Aliado
Alemanha Nazista Grupo de Exércitos B
Forças
+ 840 000 homens
2 428 tanques
8 991 blindados[1]
3 181 peças de artilharia
(auge)
383 000[2] a 500 000 homens[3]
1 800 tanques
1 900 peças de artilharia e várias Nebelwerfers
Baixas
Estados Unidos Americanos:
89 500
(19 000 mortos, 47 500 feridos, 23 000 capturados ou desaparecidos)
~733 tanques destruídos
1 000 aeronaves perdidas
Reino Unido Britânicos:
1 408
(200 mortos,
1 200 feridos ou desaparecidos)
Alemanha Nazista Alemães: 67 200 -
125 000 mortos, feridos, capturados ou desaparecidos
~600 tanques ou armas pesadas destruídas
800 aeronaves perdidas

A Batalha das Ardenas (também conhecida como Ofensiva das Ardenas ou Batalha do Bulge) (16 de dezembro de 1944 — 25 de janeiro de 1945) foi a grande contraofensiva alemã no oeste (die Ardennenoffensive), lançada no fim da Segunda Guerra Mundial na floresta das Ardenas na Valônia, Bélgica, e também chegou a França (Bataille des Ardennes) e a Luxemburgo na Frente Ocidental. A Wehrmacht (o Exército Alemão) chamou a operação de Unternehmen Wacht am Rhein ("Operação Vigília sobre o Reno"). Esta ofensiva alemã foi oficialmente chamada de Campanha Ardena-Alsácia[4] pelo Exército Americano,[5] mas esta batalha acabou sendo conhecido como Batalha do Bolsão das Ardenas, ou "bulge".

A ofensiva alemã foi apoiada por várias pequenas operações como a Unternehmen Bodenplatte, Greif e Währung. O objetivo da Alemanha com estas operações era dividir os Aliados americanos e britânicos ao meio, capturando a região da Antuérpia e a Bélgica, cercando e destruindo as forças Aliadas, tentando forçar os Aliados ocidentais a negociar um tratado de paz em separado com as potências do Eixo.[6] Uma vez com seus objetivos conquistados, Hitler poderia focar todo seu poderio militar contra os Soviéticos no Leste.

Esta operação foi planejada em segredo, com pouco tráfego de informações via rádio, com o movimento de tropas sempre acontecendo a noite enganando a inteligência dos Aliados que foram incapazes de antecipar a ofensiva imaginando que uma movimentação em massa de soldados seria perceptível aos aviões de reconhecimento.

As forças Aliadas foram pegas completamente de surpresa, com suas linhas muito espalhadas enfrentando uma força inimiga inicialmente superior. Lutas intensas em clima ameno, em especial ao redor da cidade de Bastogne, e o terreno que favorecia a defesa atrasou os alemães. Os reforços Aliados, incluindo o poderoso 3º Exército do General norte-americano George Patton e, com a melhoria das condições climáticas, a esmagadora superioridade aérea, permitiu que as forças alemãs e suas linhas de suprimentos fossem massacradas em especial pela Força Aérea Aliada, o que selou o fracasso do ataque.

À beira da derrota, as tropas mais experientes do Exército Alemão foram deixadas sem suprimentos e com equipamentos insuficientes enquanto os sobreviventes recuavam de volta para a Linha Siegfried. Já os americanos, com um exército de 610 mil soldados,[7] sofreram de 70 a 89 mil baixas, incluindo 19 mil homens mortos,[8][9] fazendo da Batalha das Ardenas a mais sangrenta para os Estados Unidos na Segunda Guerra.[10][11][12][13][14][15]

  1. O primeiro exército americano tinha 1 320 M4 Shermans disponíveis
  2. Cooper, Matthew (1978). The German Army, 1933-1945: Its Political and Military Failure. [S.l.]: Stein and Day. p. 519. ISBN 9780812824681 
  3. Burriss, T. Moffat (2001). Strike and Hold: A Memoir of the 82nd Airborne in World War II. [S.l.]: Brassey's. p. 165. ISBN 9781574883480 
  4. Cirillo 2003, p. 4
  5. Em An Encyclopedia of Battles: Accounts of over 1560 Battles from 1479 B.C. to the Present, David Eggenberger descreve a batalha como a Segunda Batalha das Ardenas.
  6. «Battle of the Bulge». U-S-History.com. Consultado em 20 de fevereiro de 2010. Cópia arquivada em 7 de setembro de 2009 
  7. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome cirillo-53
  8. MacDonald 1998, p. 618
  9. Miles, Donna (14 de dezembro de 2004). «Battle of the Bulge Remembered 60 Years Later». United States Department of Defense. Consultado em 20 de fevereiro de 2010. Cópia arquivada em 30 de novembro de 2009 
  10. «A time to remember: Clifford Van Auken remembers Battle of the Bulge, World War II's bloodiest US battle». The Flint Journal. Michigan Live LLC. 16 de dezembro de 2008. Consultado em 21 de fevereiro de 2010. Cópia arquivada em 7 de fevereiro de 2009 
  11. McCullough, David (2005). American Experience — The Battle of the Bulge (Videotape) 
  12. Ambrose, Stephen E. (1997). Americans At War. [S.l.]: University Press of Mississippi. p. 52. ISBN 9781578060269 
  13. Miller, Donald L. (2002). The Story of World War II. [S.l.]: Simon & Schuster. p. 358. ISBN 9780743211987 
  14. Penrose, Jane (2009). The D-Day Companion. [S.l.]: Osprey Publishing. p. 267. ISBN 9781841767796 
  15. Delaforce 2004, p. 211

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