Carlismo

 Nota: Este artigo é sobre o movimento político espanhol. Para o grupo ligado a Antônio Carlos Magalhães, veja Carlismo (Brasil).
A bandeira carlista
Mapa do Carlismo

Carlismo é a designação dada ao movimento político tradicionalista e legitimista de caráter antiliberal, anti-revolucionário e antimaçónico, surgido na Espanha em 1836 que apoiava Carlos como legítimo rei da Espanha

Surgiu a partir de 1830, quando Fernando VII de Espanha declarou a sua filha Isabel como sua sucessora, contra as pretensões do irmão Carlos Maria de Bourbon, príncipe das Astúrias. Depois da morte de Fernando VII, Carlos de Bourbon proclama-se Carlos V, dando origem às guerras civis de 1833-1840, 1846-1849 e 1872-1876.[1]

El-Rei D. Miguel, que tinha ajudado o seu primo Carlos enquanto este esteve exilado no Reino de Portugal, recebe depois o apoio dos carlistas nas lutas entre liberais e conservadores que provocaram a divisão nas Casas Reais de Bragança e Bourbon, dando origem a um conjunto de conspirações e tentativas de levantamento de uma guerrilha carlo-miguelista em Portugal, sobretudo na III Guerra Carlista entre os anos de 1872 e 1876.[1]

No século XX, o carlismo foi dividido em dois grupos, o que promoveu o socialismo autogestionário, chamado de Partido Carlista, e o partidário do conservadorismo, chamado Comunhão Tradicionalista Carlista. Ambos os movimentos têm, atualmente, um apoio eleitoral residual.

A designação de carlismo, como a sua correspondente portuguesa de miguelismo, deriva do nome do infante Carlos de Bourbon que encabeçou a contestação absolutista e legitimista na fase inicial do movimento.


© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search