Catolicismo tradicionalista

Os católicos tradicionalistas celebram a Missa Tridentina.

O Catolicismo Tradicionalista é uma forma de praticar os ensinamentos da Igreja Católica Apostólica Romana pelos católicos que acreditam na tese de que o Concílio Vaticano II acarretou sérios danos à fé e ao povo católico com documentos heterodoxos e/ou heréticos, devendo ser parcial ou totalmente excluído dos legítimos concílios ecumênicos juntamente com as posteriores reformas influenciadas por ele, tais como a redução de exigências no processo para causa dos santos, o novo Código de Direito Canônico, a abolição do juramento antimodernista etc. As principais críticas são feitas aos documentos do Concílio que dizem respeito à liberdade religiosa, ecumenismo, colegialidade episcopal e, posterior ao Concílio, à Missa do Vaticano II, também chamada de Missa Nova, Missa de Paulo VI ou Novus Ordo Missae, substituindo na prática a Missa tridentina.

Existem diferentes e distintos grupos de católicos com o pensamento tradicionalista. Alguns deles aceitam em termos gerais a legitimidade das mudanças associadas ao Concílio Vaticano II, mas preferem praticar os costumes católicos anteriores às reformas conciliares por variados motivos. Uns consideram também que o Concílio não produziu documentos heterodoxos e o que houve foi uma má interpretação deles, causando o surgimento de abusos de diversos graus contra a liturgia e a doutrina católica.[1]


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