Christopher Hitchens

Christopher Hitchens
Christopher Hitchens
Nascimento Christopher Eric Hitchens
13 de abril de 1949
Portsmouth, Inglaterra
Morte 15 de dezembro de 2011 (62 anos)
Houston, Estados Unidos
Residência Portsmouth, Washington, D.C.
Nacionalidade britânico
americano
Cidadania Reino Unido, Estados Unidos
Cônjuge Eleni Meleagrou, Carol Blue
Filho(a)(s) Alexander Meleagrou-Hitchens
Irmão(ã)(s) Peter Hitchens
Alma mater
Ocupação Escritor, jornalista
Prêmios
  • Prêmio Richard Dawkins (2011)
  • PEN/Diamonstein-Spielvogel Award for the Art of the Essay
  • Lannan Literary Awards (1991)
  • LennonOno Grant pela Paz (2012)
  • Emperor Has No Clothes Award (2007)
  • Great Immigrants Award (2007)
Obras destacadas Mortalidade
Movimento estético ateísmo
Causa da morte câncer, câncer esofágico, broncopneumonia
Assinatura
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Christopher Eric Hitchens (Portsmouth, 13 de abril de 1949Houston, 15 de dezembro de 2011) foi um jornalista, escritor e crítico literário britânico e americano.[1][2] É amplamente considerado um dos mais influentes ateus da história.[por quem?][carece de fontes?]

Hitchens escreveu ou colaborou em mais de 30 livros, incluindo cinco coleções de ensaios sobre cultura, política e literatura. Era uma referência do debate público e o seu estilo confrontacional de debate tornou-o num intelectual admirado pelo público e numa figura pública polémica. Hitchens contribuiu para publicações como New Statesman, The Nation, The Weekly Standard, The Atlantic, London Review of Books, The Times Literary Supplement, Slate, Free Inquiry, e Vanity Fair.

Depois de se ter descrito como socialista democrata e anti-totalitário, Hitchens separou-se da esquerda política depois do que descreveu como uma "reação tépida" da esquerda ocidental à polémica de Os Versículos Satânicos, seguida por o que ele interpretou como a aceitação imprudente de Bill Clinton por alguns setores da esquerda e a oposição de movimentos anti-guerra à intervenção da NATO na Bósnia e Herzegovina na década de 1990. O seu apoio à Guerra do Iraque afastou-o ainda mais. Os seus textos incluem críticas a figuras públicas, entre elas Bill Clinton, Henry Kissinger, Madre Teresa e Diana, Princesa de Gales. Ele era o irmão mais velho do jornalista e autor Peter Hitchens.

Como ateu, Hitchens via a religião como falsa, prejudicial e autoritária.[3] Defendia a liberdade de expressão e a descoberta científica, considerando a última superior à religião como código ético de conduta da civilização humana. Ele também defendia um Estado laico. O ônus: "O que pode ser afirmado sem provas pode ser rejeitado sem provas." tornou-se conhecido como Navalha de Hitchens.[4][5]

  1. «Christopher Hitchens dies aged 62» (em inglês). The Guardian. Consultado em 16 de dezembro de 2011 
  2. «Christopher Hitchens, Author and Television Personality, Dies at 62». News (em inglês). American Broadcasting Company. Consultado em 16 de dezembro de 2011 
  3. Hitchens, Christopher (2005). Letters to a Young Contrarian. Basic Books. pp. 55, 57. ISBN 0-465-03033-5. "Não faço parte do agnosticismo generalizado da nossa cultura. Nem sequer sou tão ateu como anti-ateu... todas as religiões são versões da mesma falsidade... a influência das igrejas e o efeito da crença religiosa são perfeitamente prejudiciais... uma superstição do berço à sepultura; um controlo e vigilância permanentes... Não estou ciente dos segredos do universo ou do seu criador... até [os melhores dos teísmos] são cúmplices neste autoritarismo silencioso e irracional."
  4. Hitchens, Christopher (20 de outubro de 2003). «Mommie Dearest». Slate. Consultado em 26 de junho de 2019 
  5. McGrattan, Cillian (2016). The Politics of Trauma and Peace-Building: Lessons from Northern Ireland. Abingdon: Routledge. p. 2. ISBN 978-1138775183.

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