Cidade Proibida

 Nota: Para a série televisiva, veja Cidade Proibida (série).
Palácios Imperiais das Dinastias Ming e Qing em Pequim e Shenyang 

Galeria da Suprema Harmonia, um dos pavilhões da Cidade Proibida

Critérios i, ii, iii, iv
Referência 439 en fr es
País China China
Coordenadas 39.54.56 N, 116.23.27 E
Histórico de inscrição
Inscrição 1987

Nome usado na lista do Património Mundial

A Cidade Proibida (chinês: 紫禁城; pinyin: zǐ jìn chéng; literalmente "Cidade Proibida Púrpura") foi o palácio imperial da China desde meados da Dinastia Ming até ao fim da Dinastia Qing. Fica localizada no centro da antiga cidade de Pequim, acolhendo atualmente o "Palácio Museu". Durante quase 500 anos serviu como residência do Imperador e do seu pessoal doméstico, sendo o centro cerimonial e político do governo chinês.

O título de Cidade Proibida surgiu pelo facto de somente o imperador, sua família e empregados especiais terem permissão para entrar no conjunto de prédios do palácio. Trata-se de uma cidade dentro de outra cidade. Sede de um governo burocrático que comandou o império mais populoso da Terra, é o maior palácio do planeta, cujos rumores sempre apontavam a existência de 9 999 divisões. Durante séculos, apenas a família do imperador, além dos oficiais e empregados mais graduados tinham permissão de entrar no local. Qualquer outra pessoa que ousasse atravessar seus portões sem a devida autorização, era sujeita a uma execução sumária e dolorosa.

Construído entre 1406 e 1420, o complexo consiste em 980 edifícios sobreviventes, com 8 707 secções de salas[1] e cobre 720 mil metros quadrados. O complexo exemplifica a arquitectura palaciana tradicional chinesa,[2] tendo exercido influências culturais e arquitectónicas desenvolvidas na Ásia Oriental e um pouco por todo o lado. A Cidade Proibida foi declarada Património Mundial da Humanidade em 1987,[2] estando listado pela UNESCO como a maior colecção de antigas estruturas de madeira preservadas no mundo.

No século XX, a Cidade Proibida sofreu uma transformação extraordinária. O século começou com o fim de uma dinastia e a expulsão do último imperador, Puyi. A sua queda em 1912 marcou o fim de séculos de imperialismo e 500 anos da Cidade Proibida como capital do Império Chinês. O palácio foi aberto como museu em 1925, mas sofreu com a ofensiva japonesa em 1931, quando cerca de 19 mil caixas contendo artefatos foram retiradas da Cidade Proibida. Os objectos voltaram a Pequim após a Segunda Guerra Mundial, mas o palácio estava totalmente degradado. O trabalho de recuperação começou em 1950. Notáveis e inesperadas descobertas ainda estão sendo feitas à medida que técnicas antigas são combinadas com a tecnologia moderna para restaurar um dos palácios mais magníficos da Terra.


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