Cidade inteligente

A imagem mostra os resultados da primeira posição no eixo Meio Ambiente do Ranking Connected Smart Cities (2023), em que a cidade de Balneário Camboriú apresentou o melhor resultado.
Infográfico sobre o Ranking de Cidades Inteligentes no Eixo Meio Ambiente (2023)

Uma Cidade inteligente (CI) é uma cidade que usa tipos diferentes de sensores eletrônicos para coletar dados e usá-los para gerenciar recursos e ativos eficientemente. Incluindo dados coletados de cidadãos, dispositivos que são processados e analisados para monitorar e gerenciar sistemas de tráfego e transporte,[1] usinas de energia, redes de abastecimento de água, gerenciamento de saneamento básico, detecção de crimes, sistemas de informação, escolas, livrarias, hospitais e diversos outros serviços para a comunidade.[2][3]

O conceito de cidade inteligente integra a tecnologia da informação e comunicação (TIC), vários dispositivos físicos conectados à rede IoT para otimizar a eficiência das operações e serviços da cidade e conectar-se aos cidadãos.[4][5] A tecnologia da cidade inteligente permite que as autoridades da cidade interajam diretamente com tanto a infraestrutura da comunidade e da cidade como monitorem o que está acontecendo na cidade e como a cidade está evoluindo. As Tecnologias de informação e comunicação são usadas para melhorar a qualidade, desempenho e interatividade dos serviços urbanos, reduzir custos e consumo de recursos e aumentar o contato entre cidadãos e governo.[6][7] As cidades inteligentes podem ajudar tanto o poder público a reconhecer problemas em tempo real, quanto o cidadão a produzir informações, auxiliando a mapear, discutir e enfrentar essas dificuldades. Uma CI pode, portanto, estar mais preparada para responder a desafios do que uma com um simples relacionamento "passivo" com seus cidadãos.[8] No entanto, o próprio termo permanece pouco claro para suas especificidades e, portanto, aberto a muitas interpretações, vulnerável à mudanças.[9]

As principais mudanças tecnológicas, econômicas e ambientais geraram interesse em cidades inteligentes, incluindo mudança climática, reestruturação econômica, mudança para consumo por varejo e entretenimento on-line, populações envelhecidas, crescimento da população urbana e pressões nas finanças públicas.[10] A União Europeia (UE) dedicou esforços constantes à elaboração de uma estratégia para alcançar um crescimento urbano 'inteligente' para as cidades e regiões metropolitanas.[11][12] A UE desenvolveu uma série de programas no âmbito da "Agenda Digital da Europa".[13] Em 2010, destacou o seu foco no fortalecimento da inovação e do investimento em serviços de TIC, com o objetivo de melhorar os serviços públicos e a qualidade de vida. Estimativas da Arup é de que o mercado global de serviços urbanos inteligentes será de US$ 400 bilhões por ano até 2020.[10] Exemplos de tecnologias e programas de cidades inteligentes foram implementados em Singapura,[14] cidades inteligentes na: Índia,[15][16]Dubai,[17] Milton Keynes,[18] Southampton,[19] Amsterdã,[20] Barcelona,[21][22] Madri, Estocolmo,[23] Copenhague, China[24] e Nova York.[25]


  1. «Connected Vehicles in Smart Cities: The Future of Transportation». interestingengineering.com (em inglês). 16 de novembro de 2018. Consultado em 11 de outubro de 2019 
  2. McLaren, Duncan; Agyeman, Julian (20 de novembro de 2015). Sharing Cities: A Case for Truly Smart and Sustainable Cities (em inglês). [S.l.]: MIT Press. ISBN 9780262029728 
  3. Musa, Dr Sam. «Smart City Roadmap» (em inglês) 
  4. Cohen, Boyd (10 de agosto de 2015). «The 3 Generations Of Smart Cities». Fast Company (em inglês). Consultado em 11 de outubro de 2019 
  5. Peris-Ortiz, Marta; Bennett, Dag R.; Yábar, Diana Pérez-Bustamante (5 de outubro de 2016). Sustainable Smart Cities: Creating Spaces for Technological, Social and Business Development (em inglês). [S.l.]: Springer. ISBN 9783319408958 
  6. «Aplicativos são aposta para cidades inteligentes e mais próximas da população». Gazeta do Povo. Consultado em 11 de outubro de 2019 
  7. Lemos, André (22 de abril de 2013). «Cidades inteligentes». GV EXECUTIVO. 12 (2): 46–49. ISSN 1806-8979. doi:10.12660/gvexec.v12n2.2013.20720 
  8. Innovation and Skills, United Kingdom Department for Business (Outubro de 2013). «Smart Cities: Background Paper» (PDF) (em inglês). United Kingdom Department for Business. Consultado em 11 de outubro de 2019 
  9. «Smart city». Wikipedia (em inglês). 10 de outubro de 2019 
  10. a b «Department for Business, Innovation and Skills». Wikipedia (em inglês). 18 de setembro de 2019 
  11. «Inderscience Publishers - linking academia, business and industry through research». www.inderscience.com. Consultado em 11 de outubro de 2019 
  12. «Inderscience Publishers - linking academia, business and industry through research». www.inderscience.com. Consultado em 11 de outubro de 2019 
  13. metenar (5 de outubro de 2012). «Digital Agenda for Europe: key publications». Digital Single Market - European Commission (em inglês). Consultado em 11 de outubro de 2019 
  14. «Singapore best performing 'smart city' globally: Study». CNA (em inglês). Consultado em 11 de outubro de 2019 
  15. «Estaria o plano da Índia de construir 100 cidades inteligentes fadado ao fracasso?». ArchDaily Brasil. 14 de março de 2018. Consultado em 11 de outubro de 2019 
  16. Government of India, Ministry of Urban Development (junho de 2015). «Mission Statement & Guidelines» (PDF). Smart City: Mission Transformation. Consultado em 11 de outubro de 2019 
  17. «Smart Dubai 2021». Smart Dubai 2021 (em inglês). Consultado em 11 de outubro de 2019 
  18. «Home». MK:Smart (em inglês). Consultado em 11 de outubro de 2019 
  19. «SmartCities card». www.southampton.gov.uk (em inglês). Consultado em 11 de outubro de 2019 
  20. «Amsterdam Smart City». Amsterdam Smart City (em inglês). Consultado em 11 de outubro de 2019 
  21. «Barcelona Ciutat Digital». Barcelona Ciutat Digital (em catalão). Consultado em 11 de outubro de 2019 
  22. «O PLANO DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL QUE BUSCA DIMINUIR O USO DO AUTOMÓVEL EM MADRI». Smart City Laguna. 3 de maio de 2017. Consultado em 11 de outubro de 2019 
  23. «The Smart City - City of Stockholm». international.stockholm.se. Consultado em 11 de outubro de 2019 
  24. «ZTE involved in more than 150 smart city projects across China». RCR Wireless News (em inglês). 30 de junho de 2016. Consultado em 11 de outubro de 2019 
  25. Intersection. «LinkNYC». LinkNYC (em inglês). Consultado em 11 de outubro de 2019 

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