Credo niceno-constantinopolitano

Ícone retratando Constantino e os Santos Padres do Primeiro Concílio de Niceia (325). O texto mostrado é o Credo definido pelo Primeiro Concílio de Constantinopla (381), com as alterações posteriores para uso na liturgia grega.

O Credo niceno-constantinopolitano é uma declaração de fé cristã proferida pela Igreja Católica, pela Igreja Ortodoxa, pelas Igrejas ortodoxas orientais, Igreja Anglicana, Igreja luterana e por demais denominações protestantes clássicas.[1][2][3]

O nome "niceno-constantinopolitano" referencia o Primeiro Concílio de Niceia 325 d.C., do qual resultou o Credo Niceno, e o Primeiro Concílio de Constantinopla (381 d.C.), onde a declaração de fé foi finalmente estabelecida a partir dos resultados dos dois concílios. Os concílios se reuniam a fim de esclarecer questões teológicas que geravam controvérsias, de modo que as linhas acrescidas significam os pontos de unanimidade na Igreja Una de Cristo.

Na Igreja Católica Romana, o Credo de Niceia faz parte da profissão de fé[4] exigida daqueles que realizam funções importantes na Igreja.[5] Alguns cristãos protestantes consideram o Credo niceno-constantinopolitano útil e em certa medida autoritário, mas dão a prioridade à obrigação de interpretar individualmente as Escrituras no seio da comunidade cristã.[3] Outros grupos, por exemplo a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e as Testemunhas de Jeová, rejeitam explicitamente algumas das afirmações contidas no credo.


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