Criminalidade no Brasil

Imagem que mostra uma cena de assalto a veículo
Assaltos a motorista em Copacabana, no Rio de Janeiro.

A criminalidade no Brasil é um problema persistente que atinge direta ou indiretamente a população. O país tem níveis acima da média mundial no que se refere a crimes violentos, com níveis particularmente altos de violência armada e homicídios.[1] Em 2017, o Brasil alcançou a marca histórica de 63.880 homicídios.[2] Isso equivale a uma taxa de 31.6 mortes para cada 100 mil habitantes, uma das mais altas taxas de homicídios intencionais do mundo.[3][4][5]

Em 2021, o país teve 41.069 homicídios[6] – o menor número registrado desde 2007[7][8] – e uma taxa de homicídios de 19,3 por 100 mil habitantes,[9] tendo caído desde 2017, o ano com maior número de homicídios já registrado.[2] O limite considerado como suportável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 10 homicídios por 100 mil habitantes.[10]

Observa-se, no entanto, que há diferenças entre os índices de criminalidade dentro do país. Enquanto em Santa Catarina a taxa de homicídios registrada em 2010 foi de 12,9 mortes por 100 mil habitantes, em Alagoas esse índice foi de 66,8 homicídios.[11]

Em maio de 2017, uma pesquisa do instituto Datafolha indicou que aproximadamente um em cada três brasileiros já teve um parente ou amigo que foi assassinado.[12] Outra pesquisa do instituto indica também que três em cada quatro brasileiros afirmam ter medo de serem assassinados.[13]

De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2018–2021: ESPECIAL ELEIÇÕES 2022, elaborado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), foram identificadas pelo menos 53 organizações criminosas atuando nas 27 unidades federativas do Brasil.[14][15]

  1. «Crime in Brazil». Country Studies Series by Federal Research Division of the Library of Congress. 1997 
  2. a b Acayaba, Cíntia; Paiva Paulo, Paula (9 de agosto de 2018). «Brasil bate novo recorde e tem maior nº de assassinatos da história com 7 mortes por hora em 2017; estupros aumentam 8%». Globo. Consultado em 21 de março de 2021. Cópia arquivada em 9 de agosto de 2018 
  3. «Atlas da Violência» (PDF). 2018 
  4. «Taxa de homicídios no Brasil aumenta mais de 10% de 2005 a 2015». 5 de junho de 2017. Consultado em 9 de junho de 2017 
  5. «Homicide rate in Brazil from 2006 to 2018» (em inglês). Statista. Consultado em 21 de março de 2021 
  6. «Número de assassinatos cai 7% no Brasil em 2021 e é o menor da série histórica». G1. 21 de fevereiro de 2022. Consultado em 7 de dezembro de 2022 
  7. «As mortes violentas mês a mês no Brasil». G1. Consultado em 7 de dezembro de 2022 
  8. «Número de mortes violentas cai 6% em 2021 e atinge menor patamar em 11 anos, mostra Anuário». G1. 28 de junho de 2022. Consultado em 7 de dezembro de 2022 
  9. «AM tem a maior taxa de mortes violentas do Brasil; SP tem a menor». G1. 22 de fevereiro de 2022. Consultado em 7 de dezembro de 2022 
  10. «Taxa de delito por 100 mil habitantes». Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. 31 de janeiro de 2011. Consultado em 14 de fevereiro de 2011. Arquivado do original em 23 de agosto de 2011 
  11. O Globo, ed. (2010). «Confira a taxa de homicídios a cada 100 mil habitantes por estado». Consultado em 21 de março de 2014. Arquivado do original em 15 de dezembro de 2011 
  12. «Um em cada três brasileiros teve amigo ou parente assassinado, diz pesquisa». Consultado em 12 de Maio de 2017 
  13. «Medo de ser assassinado atinge 3 em 4 brasileiros; 67% de jovens temem a PM 173». Consultado em 12 de Maio de 2017 
  14. PODER360 (25 de julho de 2022). «Brasil tem atuação de 53 facções criminosas, diz Fórum». Poder360. Consultado em 23 de março de 2023 
  15. «As 53 facções criminosas do Brasil». R7.com. 2 de fevereiro de 2022. Consultado em 23 de março de 2023 

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