Crise do capitalismo

Na economia marxiana, a crise do capitalismo se refere ao que é a designação dada, por alguns setores político-econômicos, para as oscilações em torno de uma média nos níveis de negócios da economia em nações democráticas com sistema econômico liberal.[1][2] Tais oscilações são chamadas pelos economistas de ciclos econômicos podendo também serem chamadas por crises financeiras. Veja, por exemplo, crise econômica do México de 1994, crise econômica da Argentina, a Grande Depressão, crise econômica de 2008-2009, entre outros.

Devido a variedade de causas que provocam as crises e a não existência de um padrão de tempo entre dois eventos, a teoria econômica não tem uma definição sobre a origem das crises.[3]

Os ciclos econômicos também não são exclusividade da economia atual. Existiram ciclos econômicos também na época do Brasil colônia, quando a economia teve picos de expansão e contração entre os ciclos de extração do pau-brasil, depois com a cana-de-açúcar, depois com a mineração, com o ciclo da borracha, com o ciclo do cacau, com o ciclo do café, etc.[4] A ocorrência dos ciclos econômicos não dependem do sistema político, nas economias socialistas que existiram no século XX (União Soviética, República Popular da China, Alemanha Oriental, República Popular da Polônia, República Soviética da Hungria, Iugoslávia, Romênia socialista, etc) também existiram ciclos de depressão, inclusive na URSS, onde a a última crise acabou com a existência daquela nação.[5]


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