Economia da Jamaica

Economia da Jamaica
Economia da Jamaica
Praia em Negril, com restaurante e hotel.
Moeda Dólar da Jamaica
Ano fiscal 1 de abril - 31 de março
Blocos comerciais OMC, Caricom, Grupo dos 77
Estatísticas
PIB 25,18 mil milhões (2012) (122º lugar)
Variação do PIB 0,9% (2012)
PIB per capita 9 100 (2012)
PIB por setor agricultura 6,5%, indústria 29,9%, comércio e serviços 63,5% (2012)
Inflação (IPC) 6,8% (2012)
População
abaixo da linha de pobreza
16,5% (2009)
Força de trabalho total 1 325 000 (2012)
Desemprego 14,2% (2006)
Principais indústrias turismo, bauxita e alumina, processamento agrícola, manufaturas leves, rum, cimento, metais, papel, produtos químicos, telecomunicações
Exterior
Exportações US$1 718 milhões (2012)
Produtos exportados alumina, bauxita, açúcar, rum, café, inhame, bebidas, produtos químicos, roupas, combustíveis minerais
Principais parceiros de exportação Estados Unidos 36,8%, Canadá 18,1%, Países Baixos 7,3%, Reino Unido 5,4%, Noruega 4,3%
Importações US$ 6 019 milhões (2012)
Produtos importados alimentos e outros bens de consumo, suprimentos industriais, combustível, peças e acessórios de bens de capital, máquinas e equipamentos de transportes, materiais de construção
Principais parceiros de importação Estados Unidos 32,8%, Venezuela 15%, Trinidad e Tobago 14,2%, República Popular da China 6,3%, México 4,1%
Dívida externa bruta 14,6 mil milhões (2012)
Finanças públicas
Receitas 3 830 millhões (2012)
Despesas 4 764 milhões (2012)
Fonte principal: [[1] The World Factbook]
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

Na Jamaica, a agricultura é a principal atividade econômica e concentra-se na plantação de cana-de-açúcar, recebendo investimentos inclusive na contratação de mão-de-obra infantil para exportação agrícola inspirado no modelo econômico indiano de zonas livres de impostos para esta atividade.[2] Apenas 12% da população recebe seguridade social ao longo da vida em 2013.[3] Além desta cultura, o solo jamaicano favorece o cultivo de mandioca, milho, café, cacau, banana, frutas cítricas (limão, laranja e abacaxi) e tabaco. Além da agricultura, o país se destaca na mineração, sendo um dos maiores exportadores mundiais de bauxita. O setor pesqueiro e o turismo também são atividades importantes. A ilha localiza-se em uma zona equatorial em que o clima é, durante todo ano, quente e úmido, com pluviosidade alta, chuvas bem distribuídas e pouca variação de temperatura, o que favorece um bom desenvolvimento agrícola. Seu solo é rico, logo, é propício para distintas culturas. Na pecuária, a Jamaica investe na criação de gado, que fornece alimento e couro, utilizam a força animal e também o esterco. Na indústria, há a produção de rum, açúcar, fertilizantes e tecidos. Além da bauxita e do açúcar, o país exporta alumínio, tecidos e produtos petrolíferos refinados no próprio país. O país é grande importador de madeira, petróleo, produtos químicos, alimentos e máquinas. Por possuir riquíssima flora e fauna, além de seus traços culturais, a Jamaica atrai milhões de turistas todo o ano, e são estes que compõem grande parte de sua economia.

A descoberta de jazidas de bauxita na década de 1940 mudou a economia do território, até então baseada apenas no cultivo de cana-de-açúcar e banana. Na década de 1970 o país se tornou o maior produtor mundial deste minério.

O país possui muitas facilidades para investidores, incluindo facilidades para repatriar o capital, a postergação do pagamento de impostos por vários anos, além da isenção de impostos e taxas para a importação de bens de capital destinados a empreendimentos aprovados. Mas apesar destes benefícios, a indústria de vestuário têm sofrido redução em suas receitas de exportação e também com o fechamento de fábricas.

  1. CIA. «The World Factbook». Consultado em 17 de março de 2013 
  2. Rai, S, Benjamin, B. and Ruwanpwa, K. (2018). Decent Work and Economic growth: A Gendered Analysis. World Development, 113, pp. 368-380. Balz, M. et al. (2010). The Global State of Workers’ Rights: Free Labour in a Hostile World. Freedom House. New York: United States of America. Gray, K. (2008). The Global Uprising of Labour? The Korean Labour Movement and Neoliberal Social Corporatism. Globalizations, 5 (3), pp. 483-499. Panitch, L. et al. (2004). The Globalization Decade: A Critical Reader. Canada: Fernwood Publishing. Ghai, G. (2011). The Use of Free Zones for the Promotion of Offshore Industry in Mercosur Countries: A Reasonable Choice? Integration and Trade Sector: Inter-American Development Bank. Policy Brief. No-PB-138. Maruschke, M. (2017). Zones of Re-territorialization: India’s Free Trade Zones in Comparative Perspective 1947- 1980,  Journal. of Global History, 12, pp.  410-432. Thorburn, D. and Morris, D. (2007). Jamaica’s Foreign Policy: Making the Economic Development Link. Kingston: Jamaica. Caribbean Research Policy Institute. Munck, R. (2002). Globalization and Labour: The New Great Transformation. London: Zed Books.
  3. Lavigne, M. and Vargas, L.  (2013). Social Protection Systems in Latin America and the Caribbean: Jamaica. United Nations Economic Commission on Latin America and the Caribbean. Santiago: Chile.

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