Eduardo I de Inglaterra

Eduardo I
Rei da Inglaterra
Lorde da Irlanda e Duque da Aquitânia
Eduardo I de Inglaterra
Rei da Inglaterra
Reinado 16 de novembro de 1272
a 7 de julho de 1307
Coroação 19 de agosto de 1274
Antecessor(a) Henrique III
Sucessor(a) Eduardo II
 
Nascimento 17/18 de junho de 1239
  Palácio de Westminster, Londres, Inglaterra
Morte 7 de julho de 1307 (68 anos)
  Burgh by Sands, Cumberland, Inglaterra
Sepultado em Abadia de Westminster, Londres, Inglaterra
Esposas Leonor de Castela
Margarida de França
Descendência Leonor, Condessa de Bar
Joana de Acre
Afonso, Conde de Chester
Margarida da Inglaterra
Maria de Woodstock
Isabel de Rhuddlan
Eduardo II de Inglaterra
Tomás de Brotherton, 1.º Conde de Norfolk
Edmundo de Woodstock, 1.º Conde de Kent
Casa Plantageneta
Pai Henrique III de Inglaterra
Mãe Leonor da Provença
Religião Catolicismo

Eduardo I (17/18 de junho de 12397 de julho de 1307), chamado de Eduardo Pernas Longas e o Martelo dos Escoceses, foi o Rei da Inglaterra de 1272 até sua morte. Primeiro filho de Henrique III e Leonor da Provença, Eduardo se envolveu desde cedo nas intrigas políticas do reinado do pai, que incluíram uma rebelião dos barões ingleses. Ele brevemente ficou do lado do movimento de reforma baronial em 1259, apoiando as Provisões de Oxford. Depois de se reconciliar com Henrique, Eduardo permaneceu leal durante o subsequente conflito armado, conhecido como a Segunda Guerra dos Barões. Foi feito prisioneiro pelos barões na Batalha de Lewes, porém escapou alguns meses depois e juntou-se a luta contra Simão de Montfort. Montfort foi derrotado na Batalha de Evesham em 1265 e a rebelião foi suprimida em dois anos. Com a Inglaterra em paz, Eduardo partiu em cruzada para a Terra Santa. Ele realizou pouco e estava voltando para casa em 1272 ao ser informado da morte de Henrique. Eduardo voltou devagar e chegou na Inglaterra em 1274, sendo coroado em 19 de agosto.

Ele passou grande parte de seu reinado reformando a administração real e o direito comum. Através de extensos inquéritos, Eduardo investigou a duração de várias liberdades feudais ao mesmo tempo que reformava as leis sobre criminalidade e propriedade por meio de estatutos reguladores. Porém, cada vez mais o rei focou sua atenção em assuntos militares. Depois de suprimir uma pequena rebelião em Gales entre 1276 e 1277, Eduardo respondeu a um segunda revolta com uma grande guerra de conquista. Ele subjugou Gales à Inglaterra, construiu vários castelos e cidades no campo e os povoou com ingleses. Em seguida, Eduardo direcionou seus esforços contra a Escócia. Convidado inicialmente para arbitrar uma disputa sucessória, ele reivindicou suserania feudal sobre o reino. Os escoceses venceram a guerra, mesmo com a vitória inglesa sendo aparente em vários momentos. Ao mesmo tempo existiam problemas internos. Suas extensas campanhas militares forçaram um grande aumentos nos impostos na década de 1290 e Eduardo enfrentou oposição popular e eclesiástica. As crises inicialmente foram evitadas, porém questões ficaram sem resolução. Quando morreu em 1307, ele deixou para seu filho Eduardo II uma guerra contra a Escócia e muitos problemas financeiros e políticos.

Eduardo era alto para sua época, dai seu apelido "Pernas Longas". Era temperamental e isso, junto com sua estatura, o transformavam em um homem intimidador, frequentemente inspirando medo em seus contemporâneos. Mesmo assim, era respeitado por seus súditos pelo modo que personificava o ideal medieval de rei: soldado, administrador e homem de fé. Historiadores modernos estão divididos sobre sua avaliação como governante: enquanto alguns o elogiaram por sua contribuição às leis e administração, outros criticaram suas atitudes sem compromisso com a nobreza. Atualmente, Eduardo é creditado por muitas realizações durante seu reinado, incluindo restaurar a autoridade real após o reinado de seu pai, estabelecer o parlamento como uma instituição permanente e, assim, também um sistema funcional para a arrecadação de impostos, reformando leis através de estatutos. Ao mesmo tempo, ele é frequentemente criticado por outras ações, como seu brutal tratamento dos escoceses e publicação do Édito de Expulsão em 1290, em que os judeus foram expulsos da Inglaterra. O édito permaneceu em efeito pelo restante da Idade Média, sendo formalmente anulado por Oliver Cromwell mais de 350 anos depois em 1656.


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