Escatologia consistente ou escatologia coerente é uma teoria teológica bíblica que interpreta Jesus "em termos exclusivamente escatológicos".[1] A ideia foi proposta por Johannes Weiss e "adotada, desenvolvida e popularizada" por Albert Schweitzer.[2] É uma escatologia futurista exclusiva, a interpretação consistente da escatologia de Jesus como uma expectativa de um fim iminente, e a escatologia completa,[3] a primeira posição de Albert Schweitzer.[4][5] Ele usou uma escatologia completa para fornecer uma solução para os problemas históricos associados à vida de Jesus. Segundo esta visão, afirmada por Johannes Weiss (J. Weiß),[6] a proclamação de Jesus, as suas ações e ministério são dominados pela expectativa escatológica do retorno iminente (por exemplo, "o reino de Deus está próximo". Mc. 1:15[7]),[8] e quando este vier, será exclusivamente por obra de Deus, jamais por qualquer ação humana.[9]
Segundo um crítico, o ministro batista George Eldon Ladd, Albert Schweitzer retrata Jesus "como um apocaliptista judeu iludido que proclamou um reino escatológico que nunca veio e que nunca poderá vir. Jesus não tinha nenhuma mensagem sobre o governo de Deus no mundo ou sobre seu propósito divino para a humanidade na história. Ele acreditava, erroneamente, que Deus estava prestes a interromper a história e estabelecer seu reino escatológico no qual ele, Jesus, seria elevado à posição gloriosa de Filho do Homem".[1]
Como uma escatologia futurista, contrasta com a "escatologia realizada", que vê o reino de Deus como não no futuro, mas já concluído no ministério de Jesus Cristo[10] (escatologia realizada explicando a falta de convulsão apocalíptica e conquista do Reino de Deus que os seguidores de Jesus esperavam). Evoluiu para a escatologia inaugurada que iniciou a síntese da escatologia consistente de Schweitzer e da escatologia realizada de C. H. Dodd.[11][12][13]
© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search