Escatologia realizada

Escatologia realizada é uma teoria escatológica cristã popularizada por J.A.T. Robinson, Joachim Jeremias, Ethelbert Stauffer (1902-1979) e C. H. Dodd (1884-1973) que sustenta que as passagens escatológicas do Novo Testamento não se referem ao futuro, mas sim ao ministério de Jesus e ao seu legado duradouro.[1](p60)[2][3] A escatologia não é, portanto, o fim do mundo, mas o seu renascimento instituído por Jesus e continuado pelos seus discípulos, um fenómeno histórico (e não trans-histórico). Aqueles que defendem esta visão geralmente rejeitam as teorias escatológicas, acreditando que são irrelevantes; eles sustentam que o que Jesus disse e fez, e disse aos seus discípulos que fizessem o mesmo, tem maior significado do que quaisquer expectativas messiânicas.[4] A escatologia realizada contrasta com a escatologia consistente. Os dois conceitos foram combinados na escatologia inaugurada.[5]

  1. Horne, Charles M. (1970). «Eschatology - The Controlling Thematic In Theology,» (PDF). Journal of the Evangelical Theological Society. 13 (1): 53-63 
  2. George Eldon Ladd; Donald Alfred Hagner (1993). A Theology of the New Testament. [S.l.]: Wm. B. Eerdmans Publishing. p. 56. ISBN 0802806805. Consultado em 12 de março de 2024 
  3. McKim, Donald K. (2014). Westminster Dictionary of Theological Terms 2nd ed. Louisville, KY: Presbyterian Publishing. p. 106. ISBN 978-1611643862. Consultado em 12 de março de 2024 
  4. «John's Problem with Jesus». bible.org (em inglês). Consultado em 12 de março de 2024 
  5. Milhoranza, Alexandre (24 de julho de 2011). «Escatologia de Mateus – Contexto histórico-literário». Consultado em 12 de março de 2024 

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search