Frente Ocidental (Primeira Guerra Mundial)

Frente Ocidental
Parte da Primeira Guerra Mundial
Data 4 de agosto de 191411 de novembro de 1918
Local Bélgica, norte da França, Alsácia-Lorena e oeste da Alemanha
Desfecho Vitória dos Aliados
Beligerantes
Aliados: Impérios Centrais:
Comandantes
Joseph Joffre
Robert Nivelle
Philippe Pétain
Ferdinand Foch
Reino Unido John French
Reino Unido Douglas Haig
John J. Pershing
Bélgica Alberto I
Helmuth von Moltke
Erich von Falkenhayn
Paul von Hindenburg
Erich Ludendorff
Wilhelm Groener
Forças
7 935 000[7]
5 399 563[8]
2 200 000[9]
Bélgica 267 000[10]
Portugal 55 000[11]
Total: ~ 16 000 000
13 250 000[7]
Baixas
~ 7 500 000 mortos, feridos, desaparecidos ou capturados[12]
  • 4 808 000
  • 2 264 200
  • 286 330
  • Bélgica 93 100
  • Portugal 22 120
  • Reino de Itália 20 870
  • Rússia 4 542
~ 5 500 000 mortos, feridos, desaparecidos ou capturados[12]
  • 5 490 300
  • 17 300

Frente Ocidental foi o teatro de operações inicial da Primeira Guerra Mundial. Foi aberta em 1914, quando o Exército Imperial Alemão invadiu Luxemburgo e Bélgica, ganhando então controle militar de importantes regiões industriais no nordeste da França. A maré do avanço sofreu uma reviravolta dramática com a Primeira batalha do Marne. Ambos os lados então cavaram longitudinalmente uma linha sinuosa de trincheiras fortificadas, estendendo-se desde o Mar do Norte até a fronteira da Suíça com a França. Essa linha permaneceu, essencialmente, sem mudanças durante a maior parte da guerra.

Entre 1915 e 1917, ocorreram grandes ofensivas ao longo da frente. Os ataques empregaram enormes bombardeios de artilharia e grandes avanços de infantaria. Entretanto, uma combinação de entrincheiramentos, ninhos de metralhadoras, arame farpado e artilharia repetidamente infligiram severas baixas nas forças agressoras e nas forças defensivas contra-atacantes. Como consequência, nenhum avanço significativo foi feito.

Em um esforço para quebrar a estagnação, essa frente testemunhou a introdução de novas tecnologias militares, incluindo gases tóxicos, aeronaves e tanques. Mas só foi após a adoção de táticas militares aperfeiçoadas que algum grau de mobilidade foi restaurado.

Apesar da natureza geralmente estagnada dessa frente, esse teatro provou-se decisivo. O inexorável avanço dos exércitos dos Aliados, em 1918, persuadiu os comandantes alemães de que a derrota era inevitável, e o governo alemão foi forçado a apelar por condições de um armistício.

  1. «First World War 1914 – 1918». Australian War Memorial. Consultado em 5 de dezembro de 2006 
  2. «Canada in the First World War and the Road to Vimy Ridge» (em English). Veteran Affairs Canada. 1992. Consultado em 5 de dezembro de 2006 
  3. Corrigan, Gordon (1999). Sepoys in the Trenches: The Indian Corps on the Western Front 1914-15. [S.l.]: Spellmount Ltd. ISBN 1-86227-354-5 
  4. «New Zealand and the First World War - Overview». New Zealand's History Online. Consultado em 26 de janeiro de 2007 
  5. Uys, I.S. «The South Africans at Delville Wood». The South African Military History Society. Consultado em 26 de janeiro de 2007 
  6. Rodrigues, Hugo. «Portugal in World War I». The First World War. Consultado em 26 de janeiro de 2007 
  7. a b ILO 1925, p. 29.
  8. SWO 1922, p. 742.
  9. Ayres 1919, p. 105.
  10. Hosch 2010, p. 219.
  11. Tucker et al. 1999.
  12. a b Grebler & Winkler 1940, p. 78.

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search