Governo Michel Temer

Governo Michel Temer
Brasil
2016 - 2019
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Governo Michel Temer
Governo Michel Temer
Início 31 de agosto de 2016[nota 1]
Fim 1° de janeiro de 2019
Organização e Composição
Tipo Governo federal do Brasil
37.º Presidente da República Michel Temer
Vice-presidente nenhum
Partido MDB
Coligação PP, PSDB, PSD, DEM, PRB, PV, PTB, PR
Oposição PT, PDT, PSB, PCdoB, PSOL e REDE
Histórico
Legislatura(s) 55ª Legislatura da Câmara dos Deputados

1 de fevereiro de 2015 - 31 de janeiro de 2019

55ª Legislatura do Senado Federal 1 de fevereiro de 2015 - 31 de janeiro de 2019

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Dilma Rousseff Jair Bolsonaro

O governo Michel Temer teve início no dia 12 de maio de 2016, quando o vice-presidente da República, Michel Temer, assumiu interinamente o cargo de presidente da República Brasileira, após o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff, em consequência da aceitação do processo de impeachment pelo Senado Federal.[1][2] Concluído o processo, no dia 31 de agosto do mesmo ano, Temer assumiu o cargo de forma definitiva, que ele ocupou até o dia 1º de janeiro de 2019, quando teve início o governo Bolsonaro.[3]

Temer chegou à presidência em meio a uma grave crise econômica no país e afirmou, no ato de posse, que seu governo haveria de ser um governo reformista.[4][5] Em seu governo, foram aprovadas várias medidas na área econômica, como o controle dos gastos públicos, por intermédio da PEC 55, que impôs limites a gastos futuros do governo federal; a reforma trabalhista de 2017; e a liberação da terceirização para atividades-fim com a Lei da Terceirização.[6] Houve também uma proposta de reforma da previdência, que o governo não conseguiu levar adiante. Houve também mudanças no campo social, como a conclusão e inauguração de parte da obra de transposição do rio São Francisco, e na educação, com a reforma do ensino médio e com o estabelecimento da Base Nacional Comum Curricular.[7]

Enquanto Temer ocupava o Planalto, o envolvimento de aliados, ministros e do próprio presidente em escândalos de corrupção causou polêmicas. Mesmo assim, o governo conseguia manter uma base sólida no Congresso, o que possibilitou a aprovação de reformas "necessárias para estimular o crescimento econômico", segundo Temer.[4][5][8][9] O Governo Temer, contudo, foi acusado de retrocessos por entidades e especialistas, notadamente na área social e ambiental e também na condução das questões indígenas.[10][11][12] Segundo pesquisas de opinião de institutos distintos, o governo teve a menor aprovação popular da história do país.[13][14]

Nos dois anos de governo, segundo dados do Banco Central, do IBGE, do Caged e da Bolsa de Valores de São Paulo, o governo reduziu a taxa de juros de 14,25% para 6,50% ao ano; a inflação saiu de 9,32% para 2,76%; a taxa de desemprego de 11,2% para 13,1%; o dólar subiu de 3,47 para 3,60 reais e o índice Bovespa subiu de 48.471 pontos para 85.190 pontos.[15] Temer tirou proveito da melhoria dos índices da economia de seu governo para gravar um vídeo falando de boas notícias na economia e comparando os dados econômicos do governo Dilma. "Com estes recursos, o governo fecha as contas de 2018 e garante o cumprimento da chamada regra de ouro", disse Temer, acrescentando que "a Petrobras atingiu o maior valor de mercado da sua história, 312,5 bilhões de reais" e que o Brasil "foi considerado por 2.500 altos executivos de todo o mundo o segundo principal destino de investimentos externos dos principais setores industriais".[16] Temer ainda afirmou que em 2017, os Correios tiveram um lucro de 667 milhões de reais. "Este, aliás, é o primeiro lucro desde 2013, quando a companhia começou a registrar prejuízos seguidos até 2016", afirmou o presidente.[17]


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  1. Senado abre processo de impeachment contra Dilma Rousseff. Por Teresa Cardoso. Agência Senado, 12 de maio de 2016.
  2. Grasielle Castro (18 de maio de 2016). «Em 3 dias úteis, governo Temer mostra incoerência». HuffPost Brasil + EXAME. Consultado em 4 de junho de 2016. Arquivado do original em 20 de maio de 2016 
  3. «Temer se despede da equipe e embarca para São Paulo, onde vai morar». Agência Brasil. 1 de janeiro de 2019. Consultado em 8 de agosto de 2019 
  4. a b «'Este governo há de ser um governo reformista', diz Temer». G1 
  5. a b «'Somos um governo reformista', diz Temer a empresários em SP». Folha de S.Paulo 
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  8. «Temer reforça "medidas necessárias" em cenário de impopularidade». Jornal Nacional. Globo. 23 de dezembro de 2016. Consultado em 24 de março de 2017 
  9. «'Aproveito impopularidade para tomar medidas necessárias', diz Temer». Folha de S.Paulo. Uol. 22 de dezembro de 2016. Consultado em 24 de março de 2017 
  10. «Especialista diz que Governo Temer representa retrocesso para mulheres». EFE. Uol. 27 de outubro de 2016. Consultado em 18 de outubro de 2017 
  11. «Entidades protestam contra retrocessos socioambientais». Correio Braziliense. 19 de setembro de 2017. Consultado em 18 de outubro de 2017 
  12. «Órgão da OEA fala em 'retrocesssos' em crítica ao governo Temer». O Globo. O Globo. 18 de junho de 2016. Consultado em 18 de outubro de 2017 
  13. «Ibope: reprovação do governo Michel Temer chega a 70%». Jornal do Brasil. Jornal do Brasil. 27 de julho de 2017. Consultado em 18 de outubro de 2017 
  14. «Temer é presidente com pior aprovação da história, diz CNT». Portal Terra. Portal Terra. 20 de setembro de 2017. Consultado em 18 de outubro de 2017 
  15. «Aos 2 anos, governo Temer festeja economia, mas enfrenta impopularidade, denúncias e crise política; relembre». G1. Globo. 12 de maio de 2018. Consultado em 12 de maio de 2018 
  16. «Temer grava vídeo com boas notícias na economia e compara com gestão petista». Estado de Minas. 9 de maio de 2018. Consultado em 12 de maio de 2018 
  17. «Temer ressalta números positivos da economia em vídeo no Twitter». Agência Brasil. EBC. 9 de maio de 2018. Consultado em 12 de maio de 2018 

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