HMS Hood (51)

HMS Hood
 Reino Unido
Operador Marinha Real Britânica
Fabricante John Brown & Company
Homônimo O Visconde Hood
Batimento de quilha 1º de setembro de 1916
Lançamento 22 de agosto de 1918
Comissionamento 15 de maio de 1920
Identificação 51
Destino Afundado na Batalha do Estreito da Dinamarca em 24 de maio de 1941
Características gerais (como construído)
Tipo de navio Cruzador de batalha
Classe Admiral
Deslocamento 47 430 t (carregado)
Maquinário 4 turbinas a vapor
24 caldeiras
Comprimento 262,3 m
Boca 31,8 m
Calado 9,8 m
Propulsão 4 hélices
- 145 500 cv (107 000 kW)
Velocidade 32 nós (59,4 km/h)
Autonomia 7 500 milhas náuticas a 14 nós
(13 900 km a 26 km/h)
Armamento 8 canhões de 381 mm
12 canhões de 140 mm
4 canhões de 102 mm
6 tubos de torpedo de 533 mm
Blindagem Cinturão: 152 a 305 mm
Convés: 19 a 76 mm
Barbetas: 127 a 305 mm
Torres de artilharia: 279 a 381 mm
Torre de comando: 229 a 279 mm
Anteparas: 102 a 127 mm
Tripulação 1 433
Características gerais (1941)
Velocidade 30 nós (56 km/h)
Armamento 8 canhões de 381 mm
14 canhões de 102 mm
24 canhões de 40 mm
100 lança-foguetes
4 tubos de torpedo de 533 mm

O HMS Hood foi um cruzador de batalha operado pela Marinha Real Britânica e a primeira e única embarcação da Classe Admiral, pois seus três irmãos foram cancelados ainda durante suas construções. Seu batimento de quilha ocorreu em setembro de 1916 nos estaleiros da John Brown & Company, na Escócia, e foi lançado ao mar em agosto de 1918, sendo comissionado na frota britânica em maio de 1920. Era armado com uma bateria principal composta por oito canhões de 381 milímetros montados em quatro torres de artilharia duplas, tinha um deslocamento carregado de mais de 47 mil toneladas e conseguia alcançar uma velocidade máxima de trinta nós (56 quilômetros por hora).

O projeto do Hood foi alterado ainda na construção devido às experiências adquiridas na Batalha da Jutlândia, na Primeira Guerra Mundial. Ele foi o maior navio de guerra do mundo por vinte anos. Passou suas primeiras décadas de serviço realizando viagens diplomáticas por diferentes portos, exercícios de treinamento e até uma volta ao mundo, sendo designado durante esse período para servir em diferentes frotas da Marinha Real. Avanços na artilharia naval reduziram a utilidade do Hood e assim ele foi programado para passar por uma enorme modernização em 1941 a fim de corrigir essas deficiências. Entretanto, o início da Segunda Guerra Mundial em 1939 o forçou a voltar a ativa.

A embarcação operou por vários meses na caça a navios alemães entre a Islândia e o Mar da Noruega. Foi designado para a Força H em junho de 1940 e participou do Ataque a Mers-el-Kébir, retornando para Scapa Flow logo em seguida e operando como escolta de comboios. Ele partiu em maio de 1941, na companhia do couraçado HMS Prince of Wales, para interceptar o couraçado alemão Bismarck e o cruzador pesado Prinz Eugen. O Hood afundou na Batalha do Estreito da Dinamarca em 24 de maio depois de ser alvejado pelo Bismarck. Sua perda afetou negativamente a moral britânica e levou a dois inquéritos oficiais sobre sua perda, enquanto seus destroços foram encontrados em 2001.


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