Hotaru no Haka

 Nota: Para outros significados, veja Hotaru no Haka (desambiguação).
Hotaru no Haka
火垂るの墓
Hotaru no Haka
No Brasil
  • O Túmulo dos Vagalumes[1]
  • Túmulo dos Vaga-Lumes[2]
Em Portugal O Túmulo dos Pirilampos[3]
Japão
1988 •  cor •  89 min 
Gênero
Direção Isao Takahata
Produção Toru Hara
Roteiro Isao Takahata
Baseado em "Hotaru no Haka", de Akiyuki Nosaka
Elenco
  • Tsutomu Tatsumi
  • Ayano Shiraishi
  • Yoshiko Shinohara
  • Akemi Yamaguchi
Música Michio Mamiya
Cinematografia Nobuo Koyama
Edição Takeshi Seyama
Companhia(s) produtora(s) Studio Ghibli
Distribuição Toho
Lançamento 16 de abril de 1988 (1988-04-16)
Idioma japonês
Receita ¥ 590 milhões[6]

Hotaru no Haka (火垂るの墓 pronúncia? Brasil: O Túmulo dos Vagalumes ou Túmulo dos Vaga-Lumes / Portugal: O Túmulo dos Pirilampos) é um filme japonês de animação e drama, lançado em 1988. Dirigido por Isao Takahata e produzido pelo Studio Ghibli, o seu roteiro é baseado no romance semi-autobiográfico de Akiyuki Nosaka. Hotaru no Haka é situada na cidade de Cobe, no Japão, e conta a dura história de dois irmãos (Seita e Setsuko) lutando para sobreviver durante os meses finais da Segunda Guerra Mundial. O elenco da película é composto pelas vozes de Tsutomu Tatsumi, Ayano Shiraishi, Yoshiko Shinohara e Akemi Yamaguchi.

Para a produção de Hotaru no Haka, Takahata utilizou vivências pessoais de quando era criança para criar algumas cenas da animação, dentre elas a aflição e o bombardeio.[7] Aclamado pela crítica, a obra foi considerada pelo célebre crítico cinematográfico Roger Ebert como um dos melhores e mais importantes longas-metragens sobre a guerra, e em 2000, incluiu-o na sua lista dos melhores filmes de todos os tempos.[8] É reconhecido por analistas e estudiosos de cinema como um clássico cult e um dos filmes mais tristes da animação japonesa.[9] Também foi considerado, ao lado dos longas Schindler's List e The Pianist, como uma das melhores produções anti-guerra da história, embora esta interpretação tenha sido negada pelo diretor.[10] Após a versão animada duas versões em live action, também baseada na obra de Nosaka, foram lançadas; a primeira em 2005 e a outra em 2008.[11]

  1. «O Túmulo dos Vagalumes (1988)». Cineplayers. Consultado em 14 de julho de 2021 
  2. «Túmulo dos Vaga-Lumes». AdoroCinema. Consultado em 14 de julho de 2021 
  3. Rodrigues, Carolina; Barreto, Diogo (26 de abril de 2018). «Já reparou neste pormenor do cartaz d'O Túmulo dos Pirilampos?». Sábado. Consultado em 14 de julho de 2021 
  4. «O Túmulo dos Pirilampos». Filmin. Consultado em 15 de julho de 2021 
  5. Chen, Heather (16 de abril de 2018). «Grave of the Fireflies: The haunting relevance of Studio Ghibli's darkest film» (em inglês). BBC News. Consultado em 15 de julho de 2021 
  6. Kanō, Seiji (1 de março de 2006). Hayao Miyazaki Complete Book 宮崎駿全書 (em japonês). Tóquio: Filmart. p. 123. 342 páginas. ISBN 978-4845906871 
  7. Alcântara, Tiago (10 de setembro de 2015). «De Gen Pés descalços ao Godzilla: como a bomba atômica inspirou a ficção japonesa». Com Ciência. Consultado em 18 de julho de 2021 
  8. Ebert, Roger (19 de março de 2000). «Grave of the Fireflies (1988)». Chicago Sun-Times (em inglês). Consultado em 18 de julho de 2021. Arquivado do original em 10 de março de 2005 – via Wayback Machine 
  9. Raysa, Rehenuma (13 de novembro de 2020). «Lose yourself in these five surreal cult titles from Studio Ghibli». The Daily Star (em inglês). Consultado em 18 de julho de 2021 
  10. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome :1
  11. Valdivia, Thais (14 de agosto de 2016). «La Tumba de las Luciérnagas - Crítica de la película de Isao Takahata». HobbyConsolas (em espanhol). Consultado em 18 de julho de 2021 

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