John Cage

John Cage
John Cage
Nascimento 5 de setembro de 1912
Good Samaritan Hospital
Morte 12 de agosto de 1992 (79 anos)
Nova Iorque (Estados Unidos)
Cidadania Estados Unidos
Progenitores
  • Crete Cage
Cônjuge Xenia Cage
Alma mater
Ocupação compositor, escritor, poeta, professor universitário, musicólogo, filósofo, pintor, teórico musical, ilustrador, desenhista, micologista, artista visual
Prêmios
  • Bolsa Guggenheim (1949)
  • Prêmio de Kyoto em Artes e Filosofia (1989)
  • Membro da Academia Americana de Artes e Ciências
  • Arts and Letters Award in Music (1949)
  • Honorary Member of the International Society for Contemporary Music
Empregador(a) Universidade Wesleyan
Obras destacadas The Perilous Night, Two², In the Name of the Holocaust, Bacchanale, 4'33", Sonatas and Interludes, Organ²/ASLSP
Movimento estético Fluxus, Neue Musik
Instrumento piano
Religião Zen
Ideologia política anarquismo
Causa da morte acidente vascular cerebral
Página oficial
https://johncage.org
Assinatura

John Milton Cage Jr. (Los Angeles, 5 de setembro de 1912Nova Iorque, 12 de agosto de 1992) foi um compositor, teórico musical, escritor e artista dos Estados Unidos. Cage foi um pioneiro da música aleatória, da música eletroacústica, do uso de instrumentos não convencionais, bem como do uso não convencional de instrumentos convencionais, sendo considerado uma das figuras chave nas vanguardas artísticas do pós-guerra.

Críticos o têm como um dos mais influentes compositores estadunidenses do século XX,[1][2][3][4] principalmente por sua parceria com o coreógrafo Merce Cunningham.[5][6] A obra mais conhecida de Cage é "4'33"", composto em 1952. Ela não se utiliza de sons deliberados. Os músicos a apresentá-la não tocam nada durante o tempo especificado no título, ficando apenas quietos, por esse tempo, diante do instrumento. O conteúdo da composição não é quatro minutos e trinta e três segundos de silêncio, como se poderia supor, mas sim de sons do ambiente ouvidos pelo público durante a audição.[7][8]

Estudou com Henry Cowell (1933) e Arnold Schoenberg (1933–1935), ambos conhecidos por suas inovações radicais na música. Entretanto, as maiores influências de Cage vêm da Ásia. Através de seus estudos de filosofia indiana e zen budismo nos anos 40, Cage chegou à ideia de música aleatória, que começou a compor em 1951. O I Ching, texto clássico chinês, tornou-se uma importante ferramenta de composição para Cage pelo resto da vida. Em uma conferência em 1957 sobre música experimental, ele descreveu a música como "um jogo sem propósito, que é uma afirmação da vida - não uma tentativa de trazer a ordem no caos nem sugerir aperfeiçoamentos na criação, mas simplesmente um jeito de acordar para a própria vida que estamos vivendo" (no purposeless play which is an affirmation of life — not an attempt to bring order out of chaos nor to suggest improvements in creation, but simply a way of waking up to the very life we're living).[9]

  1. Pritchett, Grove: "He has had a greater impact on music in the 20th century than any other American composer."
  2. Kozinn, Allan (13 de agosto de 1992). «John Cage, 79, a Minimalist Enchanted With Sound, Dies». The New York Times. Consultado em 21 de julho de 2007. John Cage, the prolific and influential composer whose Minimalist works have long been a driving force in the world of music, dance and art, died yesterday at St. Vincent's Hospital in Manhattan. He was 79 years old and lived in Manhattan. 
  3. Leonard, George J. (1995). Into the Light of Things: The Art of the Commonplace from Wordsworth to John Cage. [S.l.]: University of Chicago Press. p. 120 ("...when Harvard University Press called him, in a 1990 book advertisement, "without a doubt the most influential composer of the last half-century," amazingly, that was too modest."). ISBN 978-0-226-47253-9 
  4. Greene, David Mason (2007). Greene's Biographical Encyclopedia of Composers. [S.l.]: Reproducing Piano Roll Fnd. p. 1407 ("[...] John Cage is probably the most influential ... of all American composers to date."). ISBN 978-0-385-14278-6 
  5. Perloff, Junkerman, 1994, 93.
  6. Bernstein, Hatch, 2001, 43–45.
  7. Kostelanetz, 2003, 69–70
  8. Reviews cited in Fetterman 1996, 69
  9. Cage, 1973, 12.

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