Luftwaffe | |
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Uma das variantes do emblema. | |
País | Alemanha |
Subordinação | Wehrmacht |
Efectivo | Militares 3 400 000 (total de militares em serviço em qualquer altura entre 1939–45)[1] Aeronaves 119 871[2] (produção total) |
Criação | 1933 (no papel) 1935 (na prática) |
Período de actividade | 1935–46[nota 1] |
Extinção | 1946 |
História | |
Guerras/batalhas | Guerra Civil Espanhola Segunda Guerra Mundial |
Bases Aéreas | |
Nota | Para ver a lista completa de bases aéreas, aeródromos e complexos, veja: Lista de bases militares da Luftwaffe (1935-45) |
Aeronaves | |
Aviões de Caça | Bf 109, Fw 190, Me 262, Bf 110, Do 335, Ta 152, He 162, He 219, Me 410 |
Aviões de Ataque | Hs 123, Hs 129 |
Bombardeiros | He 111, Do 17, Do 215, Do 217, He 115, He 177, Ju 86, Ju 87, Ju 88, Ju 188, Ju 388 |
Interceptores | Me 163, |
Aviões de Reconhecimento | Ar 196, Ar 234, Fi 156, Fw 189, He 59, He 60, Hs 126, Ju 388 |
Aviões de Patrulha | BV 138, Do 18, Do 24, Fw 200, Ju 290 |
Aviões de Instrução | Ar 96, Bü 131, Bü 133, Bü 181, DFS SG 38, Fw 44, Fw 56, Fw 58, Go 145, He 46, He 72, W34, Kl 35, Bf 108, Si 204 |
Aviões de Transporte | Ju 52, DFS 230, Fw 200, Go 242, Go 244, Ju 290, Ju 352, Me 321, Me 323 |
Notas | Para ver a lista completa de aeronaves, veja: Designação de aeronaves do Ministério da Aviação do Reich |
Insígnias | |
Balkenkreuz (Insígnia de fuselagem e lado inferior da asa) | |
Balkenkreuz (Insígnia da parte superior da asa) | |
Comando | |
Comandante | RM Hermann Göring (1933–45) Gfm Robert Ritter von Greim (1945) |
Sede | |
Quartel-general | Ministério da Aviação do Reich |
A Luftwaffe[nota 2] foi o ramo aéreo da Wehrmacht durante a Alemanha Nazi. Fundada em 1933, mas formada apenas em 1935, foi responsável pelo cumprimento de missões aéreas internas e externas. Nessas actividades, participou na Guerra Civil Espanhola e na Segunda Guerra Mundial, na qual combateu até ao cessar de hostilidades.
Os dois ramos aéreos do Império Alemão durante a Primeira Guerra Mundial, a Luftstreitkräfte do Exército Imperial e a Marine-Fliegerabteilung da Marinha Imperial, foram dissolvidos em 1920. Isto aconteceu devido aos termos impostos à Alemanha pelo Tratado de Versalhes, que estipulava que a Alemanha ficaria proibida, por tempo indeterminado, de constituir uma força aérea.
Durante o período entreguerras, a República de Weimar, em violação do tratado, permitiu que cidadãos alemães recebessem instrução de voo e pilotagem na Base Aérea de Lipetsk. Com a ascensão dos nazis no governo alemão e consequente repudiação do Tratado de Versalhes, uma nova força aérea foi formada no dia 26 de Fevereiro de 1935. Com o despoletar da Guerra Civil Espanhola, a Luftwaffe destacou a Legião Condor para combater pela Espanha Nacionalista. Este conflito tornou-se num campo de testes para novas doutrinas e tácticas da jovem Luftwaffe, assim como para testar antigos e novos conceitos e aeronaves. Com efeito, a Luftwaffe era a força aérea mais sofisticada, tecnologicamente avançada e com mais experiência bélica quando, em 1939, a guerra se iniciou na Europa.[6] No verão de 1939, a Luftwaffe tinha 28 Geschwaders (asas) e aproximadamente 3 650 aviões de combate.[7]
A Luftwaffe foi essencial nas vitórias alemãs pela Polónia e na Europa Ocidental. Durante a Batalha de Inglaterra, embora tenha causado enormes danos materiais à Força Aérea Real e às cidades britânicas durante o Blitz, foi incapaz de alcançar uma vitória. Posteriormente, em retaliação, os bombardeamentos aliados a partir de 1942 começaram gradualmente a destruir as instalações da Luftwaffe. Na União Soviética, no sul da Europa e no norte de África, o ramo aéreo alemão também prestou serviços essenciais para o avanço germânico. Apesar do uso de aeronaves a foguete e a jato para interceptar as formações aliadas, a Luftwaffe foi simplesmente esmagada em termos do número de aeronaves que conseguia fabricar e pilotos que conseguia formar, nunca conseguindo alcançar o ritmo de produção e formação dos aliados. Numa última tentativa de conseguir superioridade aérea, uma campanha foi lançada durante a fase final da Batalha das Ardenas, na qual embora os pilotos da Luftwaffe voassem mais horas e mais missões que os seus semelhantes aliados, não conseguiram alcançar superioridade. Com uma escassez cada vez maior de recursos como o petróleo, óleo e lubrificantes, a Luftwaffe deixou de ser uma força de combate eficaz. Depois da derrota do III Reich, foi dissolvida pelo Conselho de Controlo Aliado, juntamente com a Wehrmacht, em Agosto de 1946.[8]
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