Mamelucos

 Nota: Para a ideia racial de descendentes de brancos e ameríndios, veja Caboclo.
Um guerreiro mameluco egípcio em armadura completa e armado com lança, escudo, espada Mameluca e pistolas
Desenho de 1810 de Carle Vernet retratando um mameluco egípcio

Mamelucos, também chamados de mamalucos (em árabe: مملوك (singular), مماليك (plural); romaniz.: mamlūk (singular), mamālīk (plural), mamlouk, mamluq, mamluke, mameluk, mameluke, mamaluke ou marmeluke; "propriedade", "escravo", "pajem", "criado"), eram soldados de uma milícia egípcia constituída por escravos turcos. Formaram uma casta militar, vindo a conquistar o poder no Egito. Em 1798, foram derrotados por Napoleão na batalha das Pirâmides. Em 1811, foram exterminados por Mehmet Ali.[1]

A palavra vulgarizou-se em Portugal possivelmente na Idade Média, derivando do termo árabe denotativo da facção de escravos turcos que, engrossando as fileiras do exército muçulmano no Egito, acabaria por fundar uma dinastia afamada por sua tirania na região. Os mamelucos coloniais (para não falar nos mestiços reinóis) herdaram, pois, no próprio nome, a fama de violência dos guerreiros turco-egípcios.

  1. FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 074.

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