Margarida, Condessa de Snowdon

Margarida
Princesa do Reino Unido
Condessa de Snowdon
Margarida, Condessa de Snowdon
Nascimento 21 de agosto de 1930
  Castelo de Glamis, Angus, Escócia, Reino Unido
Morte 9 de fevereiro de 2002 (71 anos)
  King Edward VII's Hospital, Londres, Inglaterra,
Reino Unido
Sepultado em 9 de abril de 2002, Capela de São Jorge, Castelo de Windsor, Windsor, Berkshire, Inglaterra, Reino Unido
Nome completo Margaret Rose
Marido Antony Armstrong-Jones, 1.º Conde de Snowdon (1960–1978)
Descendência David Armstrong-Jones, 2.º Conde de Snowdon
Sarah Armstrong-Jones
Casa Windsor
Pai Jorge VI do Reino Unido
Mãe Isabel Bowes-Lyon
Irmãos(ãs) Elizabeth II do Reino Unido
Religião Anglicanismo
Brasão

Margarida, Condessa de Snowdon (nascida Margarida Rosa, em inglês: Margaret Rose; Angus, 21 de agosto de 1930Londres, 9 de fevereiro de 2002), foi a filha mais nova do rei-imperador Jorge VI e da rainha Isabel, a Rainha-Mãe, era a única irmã da rainha Isabel II. Considerada a primeira celebridade da realeza britânica, foi alvo da mídia ao longo de sua vida pela sua vida rebelde, suas traições e seu divórcio.[1]

Margarida passou a maior parte da sua infância na companhia de sua irmã mais velha e dos pais. Sua vida mudou dramaticamente em 1936, quando seu tio paterno, o rei Eduardo VIII, abdicou ao trono para casar com a norte-americana Wallis Simpson. O pai de Margarida tornou-se rei no lugar de Eduardo, e sua irmã mais velha tornou-se herdeira presuntiva, o que fez de Margarida, a segunda na linha de sucessão. Durante a Segunda Guerra Mundial, as duas irmãs ficaram no Castelo de Windsor, apesar da pressão do governo para levá-las ao Canadá. Nos anos de guerra, não era esperado que Margarida realizasse nenhum dever público ou oficial, e, em vez disso, continuou seus estudos.

Após a guerra, apaixonou-se por um homem divorciado, Peter Townsend, o palafreneiro de seu pai. Na mesma época, seu pai morreu, e sua irmã tornou-se rainha. Muitos do governo acharam que Townsend seria um marido inadequado para a irmã da rainha, e a Igreja Anglicana recusou-se a aprovar o casamento. Sob pressão, Margarida escolheu abandonar seus planos, e aceitou o pedido de casamento do fotógrafo Antony Armstrong-Jones, nomeado Conde de Snowdon pela rainha Isabel II. O casamento, apesar de um começo auspicioso, logo tornou-se infeliz; o casal se divorciou em 1978.

Margarida era frequentemente vista como um membro controverso da família real. Seu divórcio lhe rendeu uma publicidade negativa, e ela tinha casos românticos com vários homens. Sua saúde gradualmente piorou nas últimas duas décadas de sua vida; fumante durante toda a sua vida adulta, passou por uma cirurgia de pulmão em 1985, uma crise de pneumonia em 1993, e pelo menos três AVCs entre 1998 e 2001. Margarida morreu em Londres, em 9 de fevereiro de 2002. Após um funeral privado, seu corpo foi cremado. Dois meses depois, após a morte de sua mãe, as cinzas de Margarida foram enterradas ao lado dos corpos de seus pais na Capela de São Jorge do Castelo de Windsor.

  1. Gearini, Victória. «Traições, escândalos e vícios: a esquecida Margaret, irmã da rainha Elizabeth II». Aventuras na História. Consultado em 23 de agosto de 2022 

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