Maria Madalena

Nota: Se procura o filme argentino de 1953, consulte María Magdalena; para outros significados do nome, veja Maria Madalena (desambiguação).
Santa Maria Madalena
Maria Madalena
Madalena penitente de Tintoretto (1598-1602)
Penitente; Mirrófora; Igual aos apóstolos
Nascimento Século I AD
Magdala (?)
Morte Século I AD
(?)
Veneração por Igreja Católica,
Igreja Anglicana e
Igreja Ortodoxa
Festa litúrgica 22 de julho
Atribuições Ocidente: Alabastro com pomada, cabelos longos e agarrada à parte inferior da cruz.
Oriente: pote de pomada de mirra, segurando um ovo de páscoa (símbolo da ressurreição), abraçando os pés de Cristo após a Ressurreição.
Padroeira Atrani, boticários, cabeleireiros, Casamicciola Terme, convertidos, curtumeiros, Elantxobe, fabricantes de perfumes, fabricantes de luvas, farmacêuticos, La Magdeleine, mulheres, pecadores arrependidos, pessoas ridicularizadas por sua piedade e vida contemplativa.[1]
Portal dos Santos

Maria Madalena (em grego: Μαρία ἡ Μαγδαληνή) ou Maria de Magdala, foi uma mulher que, segundo os quatro evangelhos canônicos, viajou com Jesus Cristo como uma de seus seguidores e foi testemunha de sua crucificação e ressurreição. Ela é mencionada pelo nome doze vezes nos evangelhos canônicos, mais do que a maioria dos apóstolos[2] e mais do que qualquer outra mulher nos evangelhos, exceto a família de Jesus.[3] O epíteto de Maria Madalena, pode ser um sobrenome toponímico, o que significa que ela veio da cidade de Magdala, uma vila de pescadores na costa ocidental do Mar da Galileia, na Judeia romana.

O Evangelho de Lucas, capítulo 8, lista Maria Madalena como uma das mulheres que viajou com Jesus e ajudou a sustentar seu ministério "com seus recursos", indicando que ela provavelmente era rica. A mesma passagem também afirma que sete demônios foram expulsos dela, afirmação que é repetida em Marcos 16. Em todos os quatro evangelhos canônicos, Maria Madalena é testemunha da crucificação de Jesus e, nos Evangelhos Sinópticos, ela também é presente em seu sepultamento. Todos os quatro evangelhos a identificam, sozinha ou como membro de um grupo maior de mulheres que inclui a mãe de Jesus, como a primeira a testemunhar o túmulo vazio, e, sozinha ou como membro de um grupo, como a primeira a testemunhar a morte de Jesus e sua ressurreição.[4][5]

Maria Madalena é considerada uma santa pelas denominações católica, ortodoxa oriental, anglicana e luterana. Em 2016, o Papa Francisco elevou o nível da memória litúrgica do dia 22 de julho de memorial a festa, e para que ela fosse chamada de “Apóstola dos apóstolos”.[6] Outras igrejas protestantes a homenageiam como heroína da fé. As igrejas ortodoxas orientais também a comemoram no Domingo dos Portadores da Mirra, o equivalente ortodoxo de uma das tradições ocidentais das Três Marias.[4]

  1. «Índice sobre a patronagem dos santos (em inglês)». Consultado em 6 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 30 de dezembro de 2008 
  2. Communications, Eparchy (18 de dezembro de 2020). «Why is Mary Magdalene always known for being a prostitute, and not for being the first of Jesus's disciples to witness the Resurrection?». Edmonton Eparchy (em inglês). Consultado em 9 de junho de 2024 
  3. «St. Mary Magdalene». St. Anthony of Padua (em inglês). Consultado em 9 de junho de 2024 
  4. a b Thompson, Mary R. (1995). Mary of Magdala: Apostle and Leader. [S.l.]: Paulist Press. ISBN 978-0-8091-3573-8 
  5. Edison Veiga, ed. (13 de março de 2018). «O mistério sobre quem realmente foi Maria Madalena». BBC. Consultado em 23 de dezembro de 2023 
  6. «Holy See Bulletin». Imprensa do Vaticano. 10 de junho de 2016. Consultado em 23 de dezembro de 2023 

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