Masculinismo

Masculinismo[1] ou masculismo é um conjunto polissémico de ideologias e movimentos culturais, políticos e económicos.[2][3][4][5] Conceptualmente, assume-se como a doutrina ou corrente de pensamento que advoga pela defesa dos direitos dos homens, no sobrado da luta pela igualdade dos sexos.[1][6]

Em certo sentido, visa analisar a "construção da identidade masculina e os problemas dos homens em relação ao gênero",[7] considerando-se a contrapartida do feminismo, já que busca a igualdade com as mulheres, mas de um ponto de vista masculino.[8] Assim, este termo pode ser usado em vários campos para se referir à defesa dos direitos ou necessidades dos homens, à adesão ou promoção de opiniões, valores e atitudes consideradas típicas dos homens.[9][10][11]

Em contrapartida, há autores que retratam o masculinismo como uma forma particular de antifeminismo[12] e como uma abordagem que se concentra na superioridade masculina,[13] na exclusão de mulheres[9] e na sua subjugação.[14]

  1. a b Infopédia. «masculinismo | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». infopedia.pt - Porto Editora. Consultado em 3 de janeiro de 2023 
  2. Dupuis-Déri, Francis (2009). Le «masculinisme»: une histoire politique du mot (en anglais et en français). Recherches féministes (en francés) 22 (2): 97-123.
  3. Blais, M.; Dupuis-Déri, F. (2008). Le mouvement masculiniste au Québec: L’antiféminisme démasqué. Montreal: Éditions du Remue-ménage. p. 257. ISBN 978-289-091-271-7.
  4. Grande, Ildefonso (2004). Marketing croscultural. ESIC Editorial. p. 310. ISBN 978-847-356-383-3.
  5. Álvarez, Lilí (2012). «Feminismo y masculinismo». En Johnson, Roberta; de Zubiaurre, María Teresa. Antología del pensamiento feminista español (1726-2011). Universidad de Valencia. pp. 339-342. ISBN 978-84-376-3000-7.
  6. ed Honderich (2005). The Oxford Companion to Philosophy. Oxford University Press. p. 562. ISBN 978-0-19-926479-7.
  7. West, Robin (2000). Género y teoría del Derecho. Siglo del Hombre Editores. p. 177. ISBN 978-958-665-030-4.
  8. Malmi, Pasi (2009), Discrimination against men: appearance and causes in the context of a modern welfare state (PDF), ISBN 978-952-484-279-2, Lapland University Press, ISSN 0788-7604, consultado em 27 de dezembro de 2016, cópia arquivada (PDF) em 18 de fevereiro de 2015 
  9. a b Bunnin, Nicholas; Yu, Jiyuan. «Masculinism». The Blackwell Dictionary of Western Philosophy (em inglês). John Wiley & Sons. p. 411. ISBN 978-0-470-99721-5.
  10. Christensen, Ferrell (1995). Honderich, Ted, ed. The Oxford Companion to Philosophy. Oxford University Press. p. 1009. ISBN 978-0-19-866132-0.
  11. Young, Cathy (1994). Man Troubles: Making Sense of the Men's Movement. Reason magazine, 26 (3). (em inglês)
  12. Holton, Sandra Stanley (2011). Challenging Masculinism: personal history and microhistory in feminist studies of the women's suffrage movement. Women's History Review 20 (5): 829-841. doi:10.1080/09612025.2011.622533.
  13. Brittan, Arthur (1989). Masculinity and Power. Wiley. p. 218. ISBN 978-0-631-14167-9.
  14. Ikedia, Satoshi (2007). Masculinity and masculinism under globalization: Reflections on the Canadian case. Em Griffin Cohen, Marjorie; Brodie, Janine. Remapping Gender in the New Global Order (en inglés). Routledge. p. 249. ISBN 978-0-415-76997-6.

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search