Musgo

Bryophyta sensu stricto
musgos
Ocorrência: Carbonífero[1]presente
Tufo de musgos.
Tufo de musgos.
Classificação científica
Domínio: Eukaryota
Reino: Plantae
Sub-reino: Embryophyta
Superdivisão: Bryophyta sensu lato
Divisão: Bryophyta
Schimp. sensu stricto
Subdivisões e classes[2]
Sinónimos
Tufos de musgo na base de árvores (Allegheny National Forest, Pennsylvania)
Micrografia de um filídio de Bryum capillare mostrando a camada fina de células (uma única célula de espessura) com cloroplastos e grânulos de amido
Esporófitos com cápsulas (Yorkshire Dales)

Os musgos são um filo cosmopolita de pequenas plantas criptogâmicas não vasculares, de organização simples, na divisão Bryophyta sensu stricto. Bryophyta sensu lato pode se referir às Briófitas, a superdivisão que inclui os musgos, também contendo as hepáticas e os antóceros. Musgos tipicamente crescem em densos tufos, sendo mais comuns em habitats húmidos e sombrios. Cada planta individual é geralmente composta por filídios (folhas) simples, na maior parte das espécies com apenas uma célula de espessura, ligados a um eixo central, o cauloide, que pode ser ramificado, mas que tem apenas um papel limitado na condução de água e de nutrientes. Apesar de algumas espécies apresentarem tecido condutor formado por hidroides, este apresenta fraco desenvolvimento e é estruturalmente diferente dos tecidos com funções similares das plantas vasculares.[3] Os musgos não produzem sementes, apresentando um ciclo de vida caracterizado por alternância de gerações do tipo heterofásico e heteromórfico, pelo que após a fertilização desenvolvem esporófitos compostos por um fino pedúnculo não ramificado, a seta (ou seda), encimado por uma única cápsula contendo os esporos. Os musgos apresentam tipicamente 0,2-10 cm de altura, apesar de algumas espécies poderem ser muito maiores, com os musgos do género Dawsonia a atingirem até 50 cm de altura. Estão descritas cerca de 12 000 espécies de musgos,[4] repartidas por cerca de 700 géneros.

  1. Hubers, M.; Kerp, H. (2012). «Oldest known mosses discovered in Mississippian (late Visean) strata of Germany». Geology. 40 (8): 755–758. doi:10.1130/G33122.1 
  2. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Goffinet & Buck 2004
  3. Ligrone, R.; Duckett, J.G.; Renzaglia, K.S. (2000). «Conducting tissues and phyletic relationships of bryophytes». Philos Trans R Soc Lond B Biol Sci. 355 (1398): 795–813. doi:10.1098/rstb.2000.0616 
  4. Goffinet, Bernard; William R. Buck (2004). «Systematics of the Bryophyta (Mosses): From molecules to a revised classification». Missouri Botanical Garden Press. Monographs in Systematic Botany. Molecular Systematics of Bryophytes. 98: 205–239. ISBN 1-930723-38-5 

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search