L'étranger | |||||
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O estrangeiro (PT) | |||||
Autor(es) | Albert Camus | ||||
Idioma | língua francesa | ||||
País | França | ||||
Editora | Éditions Gallimard | ||||
Lançamento | 1942 | ||||
Páginas | 185 | ||||
Edição portuguesa | |||||
Tradução | António Quadros | ||||
Editora | Livros do Brasil, Círculo de Leitores | ||||
Páginas | 169 | ||||
ISBN | 972-42-0730-7 | ||||
Edição brasileira | |||||
Tradução | Maria Jacintha e Antonio Quadros Valerie Rumjanek (Record) | ||||
Editora | Abril Cultural Record | ||||
Lançamento | 1979 1990 | ||||
Páginas | 298 | ||||
ISBN | 978-85-01-01486-3 | ||||
Cronologia | |||||
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L'Étranger (francês: [l‿e.tʁɑ̃.ʒe]) é uma novela de 1942 do autor francês Albert Camus. Seu tema e perspectiva são frequentemente citados como exemplos da filosofia de Camus, absurdo somado ao existencialismo, embora Camus pessoalmente rejeitasse o último rótulo.[1]
O personagem-título é Meursault, um indiferente colono francês na Argélia descrito como "um cidadão da França domiciliado no Norte da África, um homem do Mediterrâneo,[2] um homme du midi, mas que dificilmente compartilha da cultura mediterrânea tradicional". Semanas após o funeral de sua mãe, ele mata um homem árabe na Argel francesa, que estava envolvido em um conflito com um dos vizinhos de Meursault. Mersault é julgado e condenado à morte. A história é dividida em duas partes, apresentando a visão narrativa em primeira pessoa de Mersault antes e depois do assassinato, respectivamente.
Em janeiro de 1955, Camus escreveu isto:
Eu resumi O Estrangeiro há muito tempo, com uma observação que admito ser altamente paradoxal: "Em nossa sociedade, qualquer homem que não chore no funeral de sua mãe corre o risco de ser condenado à morte." Só quis dizer que o herói do meu livro é condenado porque não joga o jogo.[3]
A primeira edição de The Stranger consistiu de apenas 4 400 cópias, o que era tão poucos que não poderia ser um best-seller. Uma vez que a novela foi publicada durante a ocupação nazista da França, havia a possibilidade de que as equipes de censura da propaganda nazista a censurasse, mas um representante das autoridades de ocupação considerou que não continha nada de prejudicial à sua causa, por isso foi publicada sem omissões. No entanto, o romance foi bem recebido nos círculos anti-nazistas, além do artigo de Jean-Paul Sartre "Explication de L'Étranger".[4]
Traduzido quatro vezes para o inglês e também para várias outras línguas, o romance há muito é considerado um clássico da literatura do século XX. O Le Monde classifica-o como o número um em seus 100 livros do século.
O romance foi adaptado duas vezes para o cinema: Lo Straniero (1967) (italiano) de Luchino Visconti e Yazgı (2001, Fate) de Zeki Demirkubuz (turco).
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