Organismo

Organismo
Ocorrência: HadeanoRecente 4400–0 Ma.
Colonização da vida em um pico rochoso
Colonização da vida em um pico rochoso
Classificação científica
Superdomínio: Biota
Séries
Sinónimos
Corpo

Compleição
Constituição
Estrutura
Físico
Temperamento
Forma de vida
Ser vivo
Organismo vivo
Vida
Biota
Criatura
Espécime
Espécimen
Indivíduo
Ser
Ente
Existência
Pessoa

Um organismo (do grego: ὀργανισμός, organismós, organização[1]) ou corpo na biologia, é qualquer ser individual que incorpore as propriedades da vida, e também é um conjunto de átomos (hidrogênio, carbono, nitrogénio, oxigênio, enxofre, fósforo e outros elementos químicos) e moléculas (água, sais minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, macrociclos e ácidos nucleicos), que formam uma estrutura material muito organizada e complexa. É um sinônimo de "compleição", "constituição", "estrutura", "físico", "temperamento", "forma de vida", "ser vivo", "organismo vivo", "vida", "biota", "criatura", "espécime", "espécimen", "indivíduo", "ser", "ente", "existência", "pessoa".

Os organismos são classificados pela taxonomia em grupos como organismos multicelulares, como animais, plantas e fungos; ou micro-organismos unicelulares, como protistas, bactérias e arqueias.[2] Todos os tipos de organismos são capazes de reprodução, crescimento e desenvolvimento, manutenção e algum grau de resposta a estímulos. Humanos, lulas, cogumelos e plantas vasculares são exemplos de organismos multicelulares que diferenciam tecidos e órgãos especializados durante o desenvolvimento.

Um organismo pode ser um procariontes ou um eucariotos. Os procariontes são representados por dois domínios separados — bactérias e arqueias. Organismos eucarióticos são caracterizados pela presença de um núcleo celular ligado à membrana e contêm compartimentos adicionais ligados à membrana chamados organelos (como mitocôndrias em animais e plantas e plastídeos em plantas e algas, geralmente considerados derivados de bactérias endossimbióticas).[3] Fungos, animais e plantas são exemplos de reinos desses organismos dentro dos eucariotos.

As estimativas sobre o número de espécies atuais da Terra variam de 2 milhões a 1 trilhão,[4] dos quais mais de 1,7 milhões foram documentados.[5] Mais de 99% de todas as espécies, totalizando mais de cinco bilhões de espécies,[6] estima-se que os que já viveram sejam extintos.[7][8]

Em 2016, um conjunto de 355 genes de último ancestral comum (UAC) de todos organismos foram identificados.[9][10]

  1. «Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa». Editora Melhoramentos. 2015. Consultado em 27 de fevereiro de 2018 
  2. Hine, RS. (2008). A dictionary of biology 6th ed. Oxford: Oxford University Press. 461 páginas. ISBN 978-0-19-920462-5 
  3. Cavalier-Smith T. (1987). «The origin of eukaryotic and archaebacterial cells». Annals of the New York Academy of Sciences. 503 1 ed. pp. 17–54. Bibcode:1987NYASA.503...17C. PMID 3113314. doi:10.1111/j.1749-6632.1987.tb40596.x 
  4. Brendan B. Larsen; Elizabeth C. Miller; Matthew K. Rhodes; John J. Wiens (Setembro de 2017). «Inordinate Fondness Multiplied and Distributed:The Number of Species on Earth and the New Pie of Life» (PDF). The Quarterly Review of Biology. 92 3 ed. p. 230. Consultado em 11 de novembro de 2019 
  5. Anderson, Alyssa M. (2018). «Describing the Undiscovered». Chironomus: Journal of Chironomidae Research 31 ed. pp. 2–3. doi:10.5324/cjcr.v0i31.2887 
  6. Kunin, W.E.; Gaston, Kevin, eds. (1996). The Biology of Rarity: Causes and consequences of rare – common differences. [S.l.: s.n.] ISBN 978-0-412-63380-5. Consultado em 26 de maio de 2015 
  7. Stearns, Beverly Peterson; Stearns, S.C.; Stearns, Stephen C. (2000). Watching, from the Edge of Extinction. [S.l.]: Yale University Press. p. preface x. ISBN 978-0-300-08469-6. Consultado em 30 de maio de 2017 
  8. Novacek, Michael J. (8 de novembro de 2014). «Prehistory's Brilliant Future». New York Times. Consultado em 25 de dezembro de 2014 
  9. Weiss, Madeline C.; Sousa, Filipa L.; Mrnjavac, Natalia; Neukirchen, Sinje; Roettger, Mayo; Nelson-Sathi, Shijulal; Martin, William F. (2016). «The physiology and habitat of the last universal common ancestor». Nature Microbiology. 1 9 ed. 16116 páginas. PMID 27562259. doi:10.1038/nmicrobiol.2016.116 
  10. Wade, Nicholas (25 de julho de 2016). «Meet Luca, the Ancestor of All Living Things». New York Times. Consultado em 25 de julho de 2016 

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