Planta vascular

Tracheophyta ou Tracheobionta
plantas vasculares; plantas superiores
Classificação científica
Reino: Plantae
Clado: Embryophyta
Clado: Polysporangiophyta
Clado: Tracheophyta
Sinnott, 1935[1] ex Cavalier-Smith, 1998[2]
Divisões
† – táxon extinto.
Sinónimos
Pinus sylvestris.
Microfotografia de elementos de xilema de um rebento de uma figueira (Ficus alba) tratado com ácido hidroclórico e montado entre lâminas.

Plantas vasculares (do latim vasculum; "vaso" ou "ducto"), também designadas por traqueófitas (do grego trachea; "vaso") e por plantas superiores, é um grande agrupamento de plantas (c. 308 312 espécies validamente descritas)[3] constituído pelas plantas terrestres que apresentam tecidos especializados destinados ao transporte dos solutos que alimentam as suas células.[4] Com excepção das plantas avasculares, estas estruturas estão presentes em todos os grupos extantes de plantas,[5] nomeadamente nas ervas, arbustos e árvores pertencentes aos grupos dos licopódios, cavalinhas, pteridófitos, gimnospérmicas (incluindo as coníferas) e angiospérmicas (plantas com flor). Os nomes científicos aplicados ao grupo incluem Tracheophyta[6][2]:251 e Tracheobionta.[7]

O registo fóssil conhecido das plantas vasculares está presente em formações datadas desde o Siluriano Médio até ao presente,[8] ou seja desde há cerca de 425 milhões de anos.[9]

Os sistemas vasculares que caracterizam as plantas vasculares dividem-se no xilema, o conjunto de vasos lenhificados destinado ao transporte de água e minerais, e no floema, não lenhificado, destinado ao transporte da seiva, o soluto que contém, entre outros, os produtos da fotossíntese.

  1. Sinnott, E. W. 1935. Botany. Principles and Problems, 3d edition. McGraw-Hill, New York.
  2. a b Cavalier-Smith, T. (1998), «A revised six-kingdom system of life» (PDF), Biological Reviews of the Cambridge Philosophical Society, 73: 203–266 
  3. Christenhusz, M. J. M. & Byng, J. W. (2016). «The number of known plants species in the world and its annual increase». Magnolia Press. Phytotaxa. 261 (3): 201–217. doi:10.11646/phytotaxa.261.3.1 
  4. Weathers, Kathleen; Likens, Gene; e Strayer, David (2015). Fundamentos de Ciência dos Ecossistemas. [S.l.]: Elsevier Brasil. 336 páginas. ISBN 9788535280517 
  5. Mário Guimarães Ferri (1984). Botânica: morfologia interna das plantas: anatomia. [S.l.]: NBL Editora. 113 páginas. ISBN 9788521300991 
  6. Abercrombie, Hickman & Johnson. 1966. A Dictionary of Biology. (Penguin Books
  7. «ITIS Standard Report Page: Tracheobionta». Consultado em 20 de setembro de 2013 .
  8. D. Edwards; Feehan, J. (1980). «Records of Cooksonia-type sporangia from late Wenlock strata in Ireland». Nature. 287 (5777): 41–42. doi:10.1038/287041a0 
  9. Parfrey, Laura Wegener; Lahr, Daniel J. G.; Knoll, Andrew H.; Katz, Laura A. (16 de agosto de 2011). «Estimating the timing of early eukaryotic diversification with multigene molecular clocks». Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America. 108 (33): 13624–13629. PMC 3158185Acessível livremente. PMID 21810989. doi:10.1073/pnas.1110633108 

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search