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 Carey deixou a Columbia em 2000, tendo logo assinado um contrato de USD 100 milhões com a Virgin Records. Antes do lançamento do seu primeiro filme, Glitter (2001), ela sofreu um desequilíbrio emocional e físico e foi hospitalizada devido à severa exaustão. Acompanhando a recepção fraca ao filme, ela foi abandonada pela Virgin, tendo ficado apenas com metade do dinheiro do contrato, o que causou um declínio na sua carreira. A cantora assinou um contrato multimilionário com a Island Records em 2002, e após um período sem sucessos, retornou ao topo das tabelas musicais com The Emancipation of Mimi (2005). O seu segundo single, "We Belong Together", tornou-se no seu single mais bem sucedido da década de 2000, e foi mais tarde nomeado "Canção da Década" pela revista Billboard. Carey mais uma vez aventurou-se no cinema com um papel secundário bastante aclamado pela crítica no filme Precious: Based on the Novel "Push" by Sapphire (2009); ela recebeu um prémio no Palm Springs International Film Festival e um NAACP Image Award. Em uma carreira com mais de duas décadas, Carey já vendeu mais de 265 milhões de discos em todo o mundo, o que faz dela uma das artistas mais bem sucedidas de todos os tempos. Em 1998, ela foi homenageada como a artista mais bem sucedida do mundo da década de 1990 no World Music Awards. Ela foi também nomeada de artista feminina mais bem sucedida do milénio em 2000. De acordo com a Recording Industry Association of America, ela é a terceira artista mais bem sucedida dos Estados Unidos, com 70 milhões de álbum certificados. Com o lançamento de "Touch My Body" (2008), Carey conseguiu o seu décimo oitavo single número um nos EUA, mais do que qualquer outro artista a solo. Em 2012, a cantora foi posicionada em segundo lugar na lista da VH1 das "100 Melhores e Importantes Mulheres na Música". Além de feitos comerciais, Carey já venceu 5 Grammy Awards, 21 World Music Awards, 10 American Music Awards, e 40 Billboard Music Awards.
 Álbum em destaque
Glitter é uma trilha sonora do filme de mesmo nome e o oitavo álbum de estúdio da cantora e compositora americana Mariah Carey e foi lançado em 11 de Setembro de 2001 pela Virgin Records. O álbum foi um distanciamento musical completo em relação a qualquer trabalho anterior de Carey, concentrando-se fortemente na recriação da era disco dos anos 80 para acompanhar o filme, ambientado em 1982. Através de covers, amostras e melodias de canções mais antigas, Carey criou Glitter com o objectivo do álbum ajudar os telespectadores a se conectarem com o filme, também com a incorporação de baladas recém-escritas que "são canções que sempre têm que ter em um álbum de Mariah Carey." Ao longo do projecto, Carey usou colaborações de Jimmy Jam, Terry Lewis e DJ Clue, cuja maior parte da produção do álbum coube a eles.
Canção em destaque
"One Sweet Day" é uma canção gravada pela cantora e compositora Mariah Carey e o grupo de R&B Boyz II Men, ambos norte-americanos. Foi composta por Carey, Walter Afanasieff e pelos membros do conjunto: Wanya Morris, Shawn Stockman, Nathan Morris e Michael McCary. Carey e Afanasieff produziram-a para o quinto álbum de estúdio da cantora, Daydream (1995), sendo lançada como o segundo single do disco a 14 de Novembro de 1995 pela editora discográfica Columbia Records. A letra da obra trata sobre a perda de um ente querido, e sobre um dia vê-lo mais uma vez no céu, e como o protagonista perde cada vez mais entes a cada dia que passa. Ambos Carey e Boyz II Men escreveram a faixa tendo em conta pessoas específicas em suas vidas, entretanto, também dedicando-a à epidemia da síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA) que se manifestava globalmente no ano de lançamento.
Geralmente, "One Sweet Day" foi recebida com opiniões positivas pelos críticos especialistas em música contemporânea que elogiaram o conteúdo da letra e os vocais dos artistas, bem como notando a faixa como um destaque em Daydream. A música alcançou um enorme sucesso nos Estados Unidos, onde ocupou por dezasseis semanas consecutivas o primeiro posto da tabela Billboard Hot 100, sendo que até aos dias de hoje, detém o recorde de canção com mais tempo de permanência na liderança da tabela. Também alcançou semelhante êxito em todo o mundo, classificando-se no topo das listas do Canadá e da Nova Zelândia, e dentro das dez melhores colocações da Austrália, Bélgica, França, Irlanda, Noruega e Reino Unido. Além disso, "One Sweet Day" foi considerada pela revista Rolling Stone como a "Melhor Colaboração de Todos os Tempos".
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