Roberto Jefferson

Roberto Jefferson
Roberto Jefferson
Jefferson em 2005
Deputado federal pelo Rio de Janeiro
Período 1º de fevereiro de 1983
a 15 de setembro de 2005
(6 mandatos consecutivos)
Presidente Nacional do PTB
Período 1.°- fevereiro de 2003
a 17 de junho de 2005
2.°- 14 de abril de 2016
a 10 de novembro de 2021
Dados pessoais
Nascimento 14 de junho de 1953 (71 anos)
Petrópolis, RJ
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Neusa Dalva Monteiro Francisco
Pai: Roberto Francisco
Alma mater Universidade Estácio de Sá
Prêmio(s) Ordem do Mérito Militar[1]
Filhos(as) Cristiane Brasil
Partido MDB (1971–1979)
PP (1979–1980)
PTB (1980–2023)
Sem partido (2023–presente)
Profissão advogado e político

Roberto Jefferson Monteiro Francisco (Petrópolis, 14 de junho de 1953) é um advogado e político brasileiro, conhecido por liderar a "tropa de choque" em defesa do presidente Collor, por delatar o escândalo do Mensalão e, após sair da cadeia, por seu apoio ao governo Bolsonaro.

Começou sua carreira como apresentador de televisão, alcançando a fama no programa O Povo na TV, que propunha ajudar os cidadãos necessitados. Com o estrelato, elegeu-se deputado federal pelo Rio de Janeiro em 1982 pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), reelegendo-se continuamente até 2005. Participou assim da Assembleia Nacional Constituinte de 1987, na qual atuou como parte do Centrão a favor do mandato presidencial de 5 anos. Na Câmara dos Deputados, foi relator da lei que criminalizou armas não registradas e também do projeto de lei da união civil homossexual, que acabou arquivado.

Elegeu-se líder do PTB na Câmara em 1999 e presidente nacional do partido em 2002. Na eleição presidencial daquele ano, apoiou inicialmente Ciro Gomes, mas a contragosto aliou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) no segundo turno. Em 2005, foi o estopim do escândalo do mensalão ao denunciar a prática criminosa de distribuição de dinheiro em troca de votos a favor do governo. No mesmo ano foi cassado pelo plenário da Câmara, e condenado pelo Supremo Tribunal Federal pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em 2012. Recebeu um indulto natalino presidencial em 2015 e saiu da cadeia em 2016.

Depois de recuperar-se de um câncer, declarou publicamente apoio ao presidente Bolsonaro. Tentou candidatar-se a presidente na eleição de 2022, mas foi barrado pela Lei da Ficha Limpa. Foi preso novamente em 13 de agosto de 2021. Em 23 de outubro de 2022, teve seu direito de prisão domiciliar revogado e reagiu ao cumprimento do mandado de prisão lançando duas granadas e disparando cerca de vinte tiros de fuzil contra agentes da Polícia Federal. Ele se entregou oito horas após o ataque e foi indiciado por quatro tentativas de homicídio, acusação da qual aguarda julgamento por júri.[2] Barrado pela cláusula de barreira, o PTB precisou fundir-se com o Patriota em 2023, que só aceitou sob a condição que Jefferson não exerceria nenhum cargo de liderança.

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  2. «Roberto Jefferson é indiciado por quatro tentativas de homicídio». Exame. 24 de outubro de 2022 

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