Sojourner Truth

Sojourner Truth
Sojourner Truth
Sojourner Truth em c. 1870
Nascimento Isabella Baumfree
c. 1797
Swartekill, Nova Iorque
Morte 26 de novembro de 1883 (86 anos)
Battle Creek, Michigan
Nacionalidade norte-americana
Progenitores Mãe: Elizabeth Baumfree
Pai: James Baumfree
Filho(a)(s) 5
Ocupação Abolicionista, autora e ativista pelos direitos humanos
Prêmios National Women’s Hall of Fame (1981)

Michigan Women's Hall of Fame (1983)

Religião Metodista
Página oficial
sojournertruthmemorial.org

Sojourner Truth (nascida Isabella Baumfree; Swartekill, c.1797Battle Creek, 26 de novembro de 1883) foi uma abolicionista e ativista dos direitos das mulheres afro-americana.[1] Truth nasceu escravizada em Swartekill, Nova Iorque, mas escapou com sua filha pequena para a liberdade em 1826. Depois de ir ao tribunal para resgatar seu filho em 1828, ela se tornou a primeira mulher negra a ganhar um caso como esse contra um homem branco.

Ela se autodenominou Sojourner Truth em 1843, depois de se convencer que Deus a havia chamado para deixar a cidade e ir para o campo "testemunhando a esperança que havia nela".[2] Seu discurso mais conhecido foi feito de improviso, em 1851, na Convenção dos Direitos das Mulheres de Ohio, em Akron. O discurso ficou amplamente conhecido durante a Guerra Civil Americana com o título "Ain't I a Woman?", uma variação da fala original reescrita por outra pessoa usando um dialeto sulista estereotipado, entretanto Sojourner Truth era de Nova Iorque e cresceu falando holandês como sua primeira língua. Durante a Guerra Civil, Truth ajudou a recrutar tropas negras para o Exército da União; depois da guerra, ela tentou, sem sucesso, garantir concessões de terras do governo federal para pessoas anteriormente escravizadas (resumido como a promessa de "quarenta acres e uma mula"). Ela continuou a lutar em nome das mulheres e dos afro-americanos até sua morte. Como escreveu sua biógrafa Nell Irvin Painter: "Numa época em que a maioria dos americanos pensava nos escravos como homens e nas mulheres como brancas, Truth incorporou um fato que ainda vale a pena repetir: entre os negros há mulheres; entre as mulheres, há negros."[1]

Um busto memorial de Truth foi inaugurado em 2009 no Emancipation Hall no U.S. Capitol Visitor's Center. Ela é a primeira mulher afro-americana a ter uma estátua no edifício do Capitólio.[3] Em 2014, Truth foi incluída na lista da revista Smithsonian dos "100 Americanos Mais Importantes de Todos os Tempos".[4]

  1. a b «Sojourner Truth». National Women's History Museum (em inglês). 24 de janeiro de 2019. Consultado em 5 de dezembro de 2021. Cópia arquivada em 27 de novembro de 2021 
  2. Louis Gates, Jr. Henry; Smith, Valerie; Andrews, William L., eds. (25 de março de 2014). The Norton Anthology of African American Literature [A Antologia Norton da Literatura Afro-Americana] (em inglês). 1 3ª ed. [S.l.]: W. W. Norton & Company. ISBN 978-0393911558. Consultado em 6 de dezembro de 2021. Cópia arquivada em 6 de dezembro de 2021 
  3. O. Marfil, Jude (28 de abril de 2009). «Sojourner Truth Bust Unveiled in Capitol» [Busto de Sojourner Truth revelado no Capitólio]. Roll Call (em inglês). Consultado em 6 de dezembro de 2021. Cópia arquivada em 8 de março de 2021 
  4. Frail, T.A. (17 de novembro de 2014). «Meet the 100 Most Significant Americans of All Time» [Conheça os 100 Americanos Mais Significativos de Todos os Tempos]. smithsonianmag.com (em inglês). Consultado em 6 de dezembro de 2021. Cópia arquivada em 28 de novembro de 2021 

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