Transumanismo ou visão transumanista (do inglês Transhumanism, abreviado por h+) é um movimento filosófico intelectual que visa transformar a condição humana com o uso de tecnologias emergentes[1] alcançando as máximas potencialidades em termos de evolução humana, deixando em segundo plano a evolução biológica, alcançando o patamar de pós-humano.
Isto é, aumentando consideravelmente as capacidades intelectuais, físicas e psicológicas humanas,[2][3] podendo superar limitações humanas fundamentais,[4][1] impelindo assim a erradicação do sofrimento causado por doenças e obtenção da imunidade aos efeitos do tempo (como envelhecimento e a morte)[5] e a capacidade de se transformar em diferentes seres com habilidades altamente expandidas a partir da condição natural.
Pensadores transumanistas estudam os potenciais benefícios e perigos de tecnologias emergentes bem como a ética do uso de tais tecnologias, como o biohacking.[5] Influenciada pelos trabalhos seminais da ficção científica, a visão transumanista de uma humanidade futura transformada tem atraído muitos adeptos, críticos e detratores de uma ampla gama de perspectivas, incluindo filosofias e religiões.
Os transumanistas dividem-se entre os “grinders”, que desenvolvem implantes cibernéticos para aprimorar suas capacidades, e os "biólogos" que fazem experimentos genéticos em laboratórios caseiros.[5]
De acordo com o crítico Francis Fukuyama, o transumanismo detém as ideias mais perigosas do mundo,[6] com Ronald Bailey respondendo que é o "movimento que simboliza as aspirações mais ousadas, corajosas, imaginativas e idealistas da humanidade".[7] Alguns autores acreditam que a humanidade já seria transumana, porque o progresso da medicina nos últimos séculos alteraram significativamente nossa espécie. No entanto, não seria de forma consciente e, portanto, transumanista.[8]
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