Vidkun Quisling

Vidkun Quisling
Vidkun Quisling
Ministro-Presidente da Noruega
Período 1 de fevereiro de 1942
a 9 de maio de 1945
Comissário Josef Terboven
Ministro da Defesa
Período 12 de maio de 1931
a 3 de março de 1933
Primeiro-Ministro Peder Kolstad (1931–1932)
Jens Hundseid (1932–1933)
Antecessor(a) Torgeir Anderssen-Rysst
Sucessor(a) Jens Isak de Lange Kobro
Dados pessoais
Nome completo Vidkun Abraham Lauritz Jonssøn Quisling
Nascimento 18 de julho de 1887
Fyresdal, Bratsberg, Noruega
Morte 24 de outubro de 1945 (58 anos)
Oslo, Noruega
Progenitores Mãe: Anna Caroline Bang
Pai: Jon Lauritz Qvisling
Alma mater Academia Militar Norueguesa
Colégio Militar Norueguês
Esposa Alexandra Voronina (1922–1924)
Maria Pasetchnikova (1923–1945)
Partido Liga da Pátria (1930–1931)
Agricultores (1931–1933)
União Nacional (1933–1945)
Assinatura Assinatura de Vidkun Quisling
Serviço militar
Serviço/ramo Exército Norueguês
Graduação Major

Vidkun Abraham Lauritz Jonssøn Quisling (Fyresdal, 18 de julho de 1887Oslo, 24 de outubro de 1945) foi um oficial militar e político norueguês que chefiou nominalmente o governo da Noruega como Ministro-Presidente depois do país ter sido ocupado pela Alemanha Nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Quisling havia chegado à proeminência internacional como colaborador do explorador Fridtjof Nansen, organizando uma ajuda humanitária na fome russa de 1921. Ele foi designado como diplomata norueguês na União Soviética, voltando para seu país em 1929 e servindo como Ministro da Defesa de 1931 a 1933.

Quisling deixou o Partido dos Agricultores em 1933 e fundou o partido fascista União Nacional. Apesar de ter conseguido certa popularidade por seus ataques contra a esquerda política, seu partido nunca conseguiu ganhar assentos no parlamento norueguês e era apenas uma organização periférica por volta de 1940. Quisling aproximou-se dos líderes do Partido Nazista e tentou tomar o poder através de um golpe de estado via rádio em abril de 1940 enquanto a invasão da Noruega estava em andamento, porém falhou depois dos alemães terem se recusado a apoiar seu governo.

Ele foi nomeado Ministro-Presidente em 1942, chefiando o estado norueguês conjuntamente com o comissário alemão Josef Terboven. Seu governo fantoche pró-nazista colaborou com a Alemanha e participou da Solução Final. Quisling foi preso, julgado ao final da guerra em 1945 e considerado culpado de fraude, assassinato e alta traição, sendo executado na Fortaleza de Akershus em outubro do mesmo ano. A palavra "quisling" acabou tornando-se um sinônimo de "traidor" ou "colaborador" em vários idiomas, com historiadores atribuindo a Quisling praticamente nenhum legado político.


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