O Enativismo é uma teoria que vem ganhando cada vez mais destaque no campo das ciências cognitivas. Ela considera que a cognição é uma interação ativa do organismo-meio que se caracteriza por produzir um mundo, ou, na terminologia enativista, trazer à tona um mundo (Varela, Thompson & Rosch, 2017[1]; Rolla & Figueiredo, 2021[2]). O dinamismo corporificado sustenta que a cognição é o exercício de habilidades em ações corporificadas e situadas. O enativismo é um desenvolvimento dessa posição que endereça questões fenomenológicas da subjetividade da experiência (Thompson, 2007[3]), bem como questões acerca da intersubjetividade ( como no caso de Di Paolo, Cuffari & De Jaegher, 2018[4]). Ele se contrapõe a uma abordagem tradicional, chamada de representacionalismo, que entende a cognição como um processamento interno (normalmente no cérebro) de representações do mundo (previamente dado) (Thompson, 2007[3]).
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