Forrageamento

 Nota: Não confundir com Forragem animal. "Forrageira" e "Forrageio" redirecionam para este artigo. Para o adorno de uniforme, veja Fourragère.
Urso-pardo (Ursus arctos horribilis), mãe e filhotes forrageando no Parque Nacional Denali, Alaska.

Forrageamento é a busca e a exploração de recursos alimentares. É uma habilidade particularmente importante pois afeta a aptidão do animal, influenciando diretamente a sobrevivência e a reprodução do organismo.[1] O forrageamento é estudado pela ecologia comportamental, analisando o comportamento de forrageio dos animais em resposta ao ambiente em que ele vive.

Ecólogos utilizam modelos matemáticos para entender o forrageamento; muito desses modelos utilizam o que seria ótimo em termos de busca e valor nutricional. Nesses modelos, a decisão de escolher determinado item é feita em base no ganho entre o que animal obtém de energia e o que gasta ao buscar tal item alimentar. A Teoria do Forrageio Ótimo (TFO) assume existir uma relação entre sobrevivência e alimentação, de forma que os animais devem forragear buscando o maior aporte de energia pro alimento com o menor custo de energia na busca. Palavras-chave para descrever o forrageamento são:

  1. recursos, que são os elementos necessários para reprodução e sobrevivência dos indivíduos e são limitados no meio ambiente;
  2. predador, que é qualquer organismo que consome outro;
  3. presa, que é o organismo que é consumido.[1]

O ato de forragear envolve decisões importantes para a sobrevivência e garantia da alimentação. O animal precisa decidir quando irá buscar alimento e quais tipos de alimento deve procurar e ingerir, assim como escolher um local e como irá forragear. O tempo de permanência em uma determinada mancha de habitat também é um fator importante, visto que a disponibilidade de recursos e a presença de predador são fatores limitantes.[2] Da mesma forma que os animais precisam fazer escolhas, adaptações morfológicas surgem ao longo da evolução, na maioria das vezes, associadas com as estratégias de forrageio que os animais utilizam ao longo de suas histórias de vida.  

  1. a b Danchin, E., Giraldeau, L., and Cezilly, F. (2008). Behavioural Ecology. New York: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-920629-2 
  2. Ricklefs, Robert; Relyea, Rick (2016). A Economia da Natureza 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search