A Esquerda

 Nota: ""A esquerda"" redireciona para este artigo. Este artigo é sobre o partido político da Alemanha. Para a ideologia política, veja Esquerda (política). Para outros significados, veja Esquerda.
A Esquerda
Die Linke
Líder Katja Kipping e Bernd Riexinger
Fundação 16 de junho de 2007
Sede Karl-Liebknecht-Haus
Kl. Alexanderstraße 28
D-10178 Berlim,  Alemanha
Ideologia Socialismo democrático[1][2]
Populismo de esquerda[3]
Anticapitalismo[4][5]
Antimilitarismo[6]
Espectro político Esquerda[7][8][9][10] a extrema-esquerda[11][12][13][14]
Publicação Neues Deutschland
Think tank Rosa-Luxemburg-Stiftung (Fundação Rosa Luxemburgo)
Ala de juventude Linksjugend Solid
Fusão PDS e WASG
Membros (Dezembro 2019) 60.862[15]
Afiliação europeia Partido da Esquerda Europeia
Grupo no Parlamento Europeu Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde
Bundestag
69 / 709
Bundesrat
4 / 69
Parlamento Europeu
5 / 96
Parlamentos Regionais
140 / 1 868
Ministro-presidente
1 / 16
Cores Vermelho (Oficial)
Roxo (Usado nas coberturas das eleições)
Bandeira do partido
Página oficial
www.die-linke.de

A Esquerda (em alemão: Die Linke, também chamado Linkspartei; em português: Partido de Esquerda) é um partido político da Alemanha fundado em 16 de junho de 2007, a partir da fusão do Partido do Socialismo Democrático (PDS) — sucessor do Partido Socialista Unificado da Alemanha (SED), que governou a antiga Alemanha Oriental, oficialmente República Democrática Alemã, nos quarenta anos em que esta existiu — e da Alternativa Eleitoral para o Trabalho e a Justiça Social (WASG), que havia sido constituída na antiga Alemanha Ocidental. Seus presidentes foram, num primeiro momento, Lothar Bisky e Oskar Lafontaine, seguidos por Klaus Ernst e Gesine Lötzsch e, em 2012, por Katja Kipping e Bernd Riexinger.

O partido, que representa a esquerda no Bundestag, defende o socialismo democrático, abrigando, no entanto, em seu interior, uma pluralidade de correntes ideológicas. Internacionalmente, Die Linke é membro do Partido da Esquerda Europeia, sendo o maior partido do grupo GUE/NGL no Parlamento Europeu. De acordo com dados oficiais do partido, o partido tinha 77.645 membros registrados, em setembro de 2009.[16] Os 69 deputados do partido o tornam o quinto maior do Bundestag. Nas eleições federais de 2017, Die Linke ganhou 5 cadeiras, passando a deter 69 dos 709 assentos do Bundestag (9,2%). O partido recebeu pouco mais de 4 milhões de votos em todo o país.

O partido é o partido mais de esquerda dos sete representados no Bundestag. É descrito como extrema-esquerda por alguns meios de comunicação e é considerado populista de esquerda por alguns pesquisadores, mas o Escritório Federal Alemão para a Proteção da Constituição (Bundesamt für Verfassungsschutz) não considera o partido como extremista ou uma ameaça à democracia.[17] No entanto, ele monitora algumas de suas facções internas, como a Plataforma Comunista e a Esquerda Socialista, por conta de tendências extremistas, assim como as autoridades constitucionais de alguns estados.[18]

  1. Nordsieck, Wolfram (2017). «Germany». Parties and Elections in Europe 
  2. Michelle Cini; Nieves Perez-Solorzano Borragan, eds. (2013). «Glossary». European Union Politics. [S.l.]: Oxford University Press. p. 387. ISBN 978-0-19-969475-4 
  3. Michael Keating; David McCrone, eds. (2013). The Crisis of Social Democracy in Europe. [S.l.]: Edinburgh University Press. p. 147. ISBN 978-0748665822 
  4. Decker, Frank. «Die Programmatik der LINKEN | Parteien in Deutschland | bpb». bpb.de 
  5. Die Linke party wins German votes by standing out from crowd. The Guardian. Author - Kate Connolly. Published 17 September 2009. Retrieved 14 February 2017.
  6. Antimilitarism: Political and Gender Dynamics of Peace Movements. p.130. Author - Cynthia Cockburn. Published by PALGRAVE MACMILLAN in 2012. Retrieved via Google books on 14 February 2017.
  7. Party Members and Activists. p.85. Published by Routledge. Edited by Emilie van Haute and Anika Gauja. Published 24 April 2015. Retrieved 22 August 2017. Retrieved via Google Books.
  8. Germans want Donald Trump to pull US troops out of Germany, poll finds. The Independent. Author - Jon Stone. Published 11 July 2018. Retrieved 12 July 2018.
  9. ‘He Does Not Understand What the Role of an Ambassador Should Be’. 'U.S. Ambassador Ric Grenell managed to shock and offend Berlin’s political class in his first month on the job. Now protocol-loving Germans are wondering—will he learn to change?' POLITICO magazine. Published 25 June 2018. Retrieved 12 July 2018.
  10. New direction for Germany's Left Party following Magdeburg conference. Deutsche Welle. Author - Sertan Sanderson. Published 29 May 2016. Retrieved 22 August 2017.
  11. «Die Linke triumph: Mixed reaction as German far-left gains power». BBC. 5 de dezembro de 2014 
  12. «Die Linke party wins German votes by standing out from crowd». The Guardian. 18 de setembro de 2009 
  13. «Far-left Die Linke take charge of German region». Euronews. 20 de novembro de 2014 
  14. «German Left Party a Would-Be Kingmaker». Der Spiegel. 19 de setembro de 2013 
  15. Über uns
  16. "Mitgliederzahlen September 2009" Site oficial de Die Linke.
  17. «Offen extremistische Zusammenschlüsse in der Partei DIE LINKE. | Verfassungsschutz Niedersachsen». www.verfassungsschutz.niedersachsen.de 
  18. Verfassungsschutzbericht reports, 2007–2015, Bundesamt für Verfassungsschutz

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search