Acorde

Acorde C/G (Dó maior com baixo em Sol ou 2° inversão de Dó) em um violão.

Na música, um acorde é um conjunto harmônico de três ou mais notas musicais que se ouve simultaneamente,[1][2][3] mas não têm de ser realmente tocadas juntas: arpejos e acordes quebrados também constituem acordes. Acordes e sequências são, frequentemente, usados na música moderna ocidental, da Oceania[4][5] e do oeste africano[6], enquanto estão ausentes em muitas outras partes do mundo.

Os acordes fundamentais para a harmonia são: o perfeito maior, perfeito menor e, o maior com sétima menor.[3] Os demais acordes existentes são baseados nos fundamentais e, os substituem.[3] Os acordes formados por três notas musicais distintas são as denominados tríades, classificados conforme a qualidade: em maiores, menores. aumentadas e, diminutas; notas ainda podem ser adicionadas para formar acordes de sétima, acordes estendidos, ou acordes com nota adicionada.

Acordes também são classificados pela sua nota fundamental ou tônica, é a nota principal que dá nome ao acorde e inicia a tríade,[3] como por exemplo, o acorde C (Dó) pode ser descrito como uma tríade de qualidade maior construída sobre a nota C (Dó). Acordes também podem ser classificados por inversão, a ordem em que as notas são empilhadas.

Uma série de acordes é chamado de uma progressão harmônica (sequencia). Apesar de todo o acorde poder, em princípio, ser seguido por qualquer outro acorde, certos padrões de progressões de acordes foram estabelecidos na harmonia da prática. Para descrever isso, os acordes são numerados com algarismos romanos, subindo a partir da nota-chave[7] (veja função diatônica). Formas comuns de notação ou representação de acordes[8] na música ocidental que não seja a notação convencional incluem algarismos romanos, baixo cifrado (muito usado na era barroca), símbolos de macro (às vezes utilizados na musicologia moderna), e vários sistemas de cartas de acordes tipicamente encontrados nas lead sheets utilizadas na música popular para demonstrar a sequência de acordes para que o músico possa tocar acordes de acompanhamento ou improvisar um solo.

  1. Benward, Bruce; Saker, Marilyn Nadine (2003). Music. In Theory and Practice (em inglês). I. "A chord is a harmonic unit with at least three different tones sounding simultaneously." "A combination of three or more pitches sounding at the same time." 7ª ed. [S.l.]: McGraw-Hill. pp. 67, 359. ISBN 978-0-07-294262-0 
  2. Károlyi, Otto (1965). Introducing Music (em inglês). "Two or more notes sounding simultaneously are known as a chord". [S.l.]: Penguin. p. 63 
  3. a b c d Lyra, Carlos (1999). Harmonia prática da bossa-nova : método para violão. São Paulo: Irmãos Vitale. ISBN 9788574070742. OCLC 183894615 
  4. Linkels, Ad, BROUGHTON, Simon; ELLINGHAM, Mark; McCONNACHIE, James; DUANE, Orla, eds., «The Real Music of Paradise» .
  5. BROUGHTON, Simon; ELLINGHAM, Mark; TRILLO, Richard. World Music. Latin & North America, Caribbean, India, Asia and Pacific. Col: Rough Guides (em inglês). 2. [S.l.]: Penguin. p. 673. ISBN 1-85828-636-0 
  6. Barry, Mitchell (16 de janeiro de 2008). «An explanation for the emergence of Jazz (1956)» (em inglês). Theory of Music 
  7. Schoenberg, Arnold (1983). Structural Functions of Harmony (em inglês). [S.l.]: Faber & Faber. pp. 1, 2 
  8. Benward, Bruce; Saker, Marilyn Nadine (2003). Music. In Theory and Practice (em inglês). I 7ª ed. [S.l.]: McGraw-Hill. p. 77. ISBN 978-0-07-294262-0 

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