Adenosina difosfato

Adenosina difosfato
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC adenosine 5'-(trihydrogen diphosphate)
Identificadores
Número CAS 58-64-0
PubChem 6022
SMILES
Propriedades
Fórmula molecular C10H15N5O10P2
Massa molar 427.201
Riscos associados
LD50 3333 mg/kg (camundongo, intraperitoneal)[1]
Compostos relacionados
Fosfatos de adenosina relacionados Monofosfato de adenosina
Monofosfato cíclico de adenosina
Trifosfato de adenosina
Compostos relacionados Adenosina difosfato ribose
Citidina difosfato
Difosfato de desoxiadenosina
Guanosina difosfato
Timidina difosfato
Uridina difosfato
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.
ADP.

Adenosina difosfato ou difosfato de adenosina (abreviado na literatura em inglês ADP, adenosine diphosphate), também conhecido como adenosina pirofosfato ou pirofosfato de adenosina (APP, de adenosine pyrophosphate) é um importante composto orgânico importante no metabolismo celular e é essencial no fluxo de energia das células vivas. ADP é um nucleotídeo, isto é, um composto químico formado por um nucleósido e dois radicais fosfato. Neste caso, compõem o nucleótideo uma base purínica, a adenina, e um açúcar do tipo pentose, que é a ribose. Em termos de estrutura molecular, ADP consiste de três importantes componentes estruturais: uma espinha dorsal de açúcar anexado a adenina e dois grupos fosfato ligado ao átomo de carbono 5 de ribose. O grupo difosfato de ADP é ligado ao carbono 5’ da espinha dorsal de açúcar, enquanto a adenina é ligada ao carbono 1’.[2]

É a parte sem fosforilação da ATP. O ADP é produzido quando há alguma descarboxilação em alguns compostos da glicólise no ciclo de Krebs.

ADP pode ser interconvertido a trifosfato de adenosina (ATP) e monofosfato de adenosina (AMP). ATP contém mais um grupo fosfato do que ADP. AMP contém um grupo fosfato a menos. A transferência de energia usada por todos os seres vivos é resultado de defosforilação de ATP por enzimas conhecidas como ATPases. A clivagem de um grupo fosfato de ATP resulta no acoplamento de energia para reações metabólicas e um subproduto de ADP.[2] ATP é continuamente reformado a partir de espécies de baixa energia ADP e AMP. A biossíntese de ATP é alcançada através de processos tais como fosforilação ao nivel de substrato, fosforilação oxidativa e fotofosforilação, todos os quais facilitam a adição de um grupo fosfato a ADP.

  1. Pharmaceutical Chemistry Journal Vol. 20, Pg. 160, 1986.
  2. a b Cox, Michael; Nelson, David R.; Lehninger, Albert L (2008). Lehninger principles of biochemistryRegisto grátis requerido. San Francisco: W.H. Freeman. ISBN 978-0-7167-7108-1 

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