Afro-porto-riquenhos

Afro-porto-riquenhos
Fantasia e máscara de Vejigante
População total
461.498[1] (sem contar os que vivem fora de Porto Rico)
Regiões com população significativa
Todo o território porto-riquenho (com uma concentração maior no litoral Leste da ilha)
Línguas
Espanhol inglês
Religiões
Catolicismo; protestantismo; religiões de matriz africana, principalmente santería
Etnia
Africana
Grupos étnicos relacionados
Outros grupos étnicos afro-caribenhos e afro-latino-americanos

Parte de uma série sobre
Escravidão
Contemporânea Trabalho infantil Conscrição Dívida Casamento forçado Compra de noivas Venda de esposas Prostituição forçada Tráfico humano Peonage Trabalho penal Escravidão sexual
Histórica Antiguidade Roma antiga Babilônia Grécia antiga Tópicos e práticas Comércio de escravos no Atlântico Tráfico negreiro Gulam Mameluco Sacaliba Asteca Blackbirding Império Bizantino Coolie trabalho corvée Escravos do campo nos Estados Unidos Escravo da casa Kholop Europa medieval Panyarring Thrall Servos História Rússia Mercado de escravos Ataque de escravos Naval Galera escrava Recrutamento forçado Piratas Shanghaiing Navio negreiro
Por país ou região África África contemporânea Escravidão na costa Berbere Comércio de escravos Berbere Costa dos Escravos Angola Chade Etiópia Mali Mauritânia Níger Somália África do Sul Sudão Seychelles Américas Indígenas das Américas Ameríndios Brasil Lei Áurea Canadá Caribe Barbados Código Noir Cuba Haiti revolta Restavek América Latina Porto Rico Trinidad Estados Unidos colonial mapas feminina partus trabalho penal Códigos de escravos interregional Tráfico humano Ilhas Virgens Ásia Butão China Booi Aha Laogai Índia Servidão por dívida Sistema Chukri Japão Mulheres de conforto Coreia do Sul Princesa ianque Coreia do Norte Vietnã Oceania Blackbirding na Austrália Tráfico de seres humanos na Austrália Invasões de escravos na Ilha de Páscoa Tráfico de seres humanos em Papua Nova Guiné Blackbirding na Polinésia Europa Tráfico sexual na Europa Ilhas Britânicas Dinamarca República Holandesa Alemanha na Segunda Guerra Mundial Noruega Polônia Portugal Roménia Rússia Espanha colônias Suécia Oriente Médio Irã Líbia Tráfico de seres humanos no Oriente Médio Império Otomano Iêmen
Religião Bíblia Cristianismo Catolicismo Mormonismo Islão Século XXI Judaísmo Fé Bahá'í
Oposição e resistência Linha do tempo Abolicionismo U.K. U.S.A. Anti-Slavery International Bloqueio da África U.K. U.S.A. Emancipaçao compensada Liberto alforria Traje de liberdade Abolicionistas Escravocracia Estrada de ferro subterrânea canções Rebelião escrava Slave Trade Acts Direito internacional 13ª Emenda à Constituição dos Estados Unidos
Relacionado Direito comum Servidor contratado Trabalho escravo Escravos fugitivos leis Grandes maroons Dismal Swamp Lista de escravos proprietários Narrativa dos escravos filmes canções Nome do escravo Slave catcher Patrulha de escravos Projeto Rota do Escravo Tratamento nos U.S. Reprodução casos de tribunal Washington Jefferson Adams Lincoln 40 acres Bureau dos Freedmen bit Escravidão salarial Dia de Emancipação
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A história dos porto-riquenhos de ascendência africana começa com homens africanos livres, conhecidos como libertos, que acompanharam os conquistadores espanhóis na invasão da ilha.^[2] Os espanhóis escravizaram os taínos (os habitantes nativos da ilha), muitos dos quais morreram como resultado das novas doenças infecciosas e da opressão espanhola. A realeza espanhola precisava de trabalhadores e começou a depender da escravidão para suas operações nas minas e na construção de fortes, portanto, a coroa autorizou a importação de escravos da África Ocidental; como resultado, a maioria dos africanos que entraram em Porto Rico eram parte da migração forçada como comércio atlântico de escravos, vindos de várias partes e culturas diferentes do continente africano.

Quando as minas de ouro em Porto Rico foram declaradas esgotadas, a Coroa Espanhola deixou de considerar a ilha uma alta prioridade colonial. Seus principais portos serviram principalmente como uma guarnição de apoio para embarcações navais. Os espanhóis incentivaram pessoas de cor livres de posses britânicas e francesas no Caribe a emigrar para Porto Rico, a fim de fornecer uma base populacional de apoio para as guarnições porto-riquenhas. O decreto espanhol de 1789 permitiu que os escravos ganhassem ou comprassem sua liberdade; no entanto, isso fez pouco para ajudar sua situação. A expansão dos engenhos de açúcar aumentou a demanda por mão de obra e a população de escravos subiu drasticamente na medida em que novos escravos foram importados. Através dos anos, aconteceram muitas rebeliões de escravos na ilha. Os escravos que foram prometidos a sua liberdade se juntaram a revolta de 1868 contra o domínio colonial espanhol no que é hoje conhecido como o Grito de Lares, a primeira grande revolta contra o domínio espanhol na ilha. Em 22 de março de 1873 a escravidão foi abolida em Porto Rico.