Anne Frank

Anne Frank
Anne Frank
Nascimento Annelies Marie Frank
12 de junho de 1929
Frankfurt, Prússia, República de Weimar
Morte fevereiro ou março de 1945 (15 anos)
Bergen-Belsen, Hanôver, Alemanha Nazista
Residência Frankfurt am Main, Merwedeplein 37-II, annex Prinsengracht 263, Frankfurt am Main, Bergen-Belsen
Sepultamento Bergen-Belsen
Nacionalidade alemã (até 1941)
apátrida (após 1941)[n 1]
Cidadania Alemanha Nazista, apátrida, República de Weimar
Progenitores
Parentesco Margot Frank (irmã)
Buddy Elias (primo)
Irmão(ã)(s) Margot Frank, Eva Schloss
Alma mater
  • 6th Montessori School Anne Frank
Ocupação estudante
Principais trabalhos Diário de Anne Frank
Obras destacadas Diário de Anne Frank, Tales from the Secret Annex
Religião judaísmo
Causa da morte tifo
Página oficial
annefrank.com
Assinatura

Annelies Marie Frank[n 2] (Frankfurt, 12 de junho de 1929Bergen-Belsen, fevereiro ou março de 1945)[n 3] foi uma adolescente alemã de origem judaica, vítima do Holocausto. Tornou-se uma das figuras mais discutidas da história após a divulgação póstuma do Diário de Anne Frank (1947), no qual documentou suas experiências enquanto vivia escondida em cômodos ocultos de uma empresa durante a ocupação alemã nos Países Baixos na Segunda Guerra Mundial. Desde então, passou a ser referida como um "símbolo da luta contra o preconceito" e teve sua história servindo como base para diversas peças de teatro e filmes ao longo dos anos. Em 1999, foi contemplada como uma das pessoas mais importantes do século XX em uma lista organizada pela revista Time.

Com o crescente número de manifestações antissemitas na Alemanha em 1933, um resultado da ascensão do Partido Nazista ao governo alemão, a família de Frank começou a temer em continuar no país, mudando-se no ano seguinte para Amsterdã. Em maio de 1940, após a invasão nazista aos Países Baixos, aumentaram gradativamente as perseguições aos judeus, além de terem sido criadas leis que os proibiam de frequentar diversos estabelecimentos. Dois anos depois, a família decidiu se esconder em compartimentos secretos de um edifício comercial, dividindo-o com mais quatro amigos. Em 4 de agosto de 1944, o grupo foi traído misteriosamente e teve a localização do esconderijo revelada para a Gestapo, acabando por serem transferidos para diversos campos de concentração. Em companhia de sua irmã, Margot Frank, a jovem foi transportada até Bergen-Belsen, onde, provavelmente, morreram vítimas de tifo epidêmico, em um dia desconhecido de fevereiro ou março de 1945.

Após o final da guerra, o único sobrevivente do grupo foi o pai de Anne, Otto Frank, que retornou para Amsterdã e descobriu que o diário da filha havia sido salvo por Miep Gies, uma das funcionárias da empresa que havia ajudado a família durante a vida em esconderijo. Otto publicou o diário em 1947 e, desde então, foi traduzido para mais de 70 línguas e comercializou cerca de 35 milhões de unidades em todo o mundo.[10][11] Além disso, autores têm reconhecido o impacto do livro sobre a humanidade ao longo dos anos, sendo referido como fonte de incentivo para políticos como Nelson Mandela e Eleanor Roosevelt. Em 1960, foi inaugurado o museu Casa de Anne Frank, ponto turístico que tem atraído mais de 1,2 milhão de visitantes anualmente.


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