Antropologia cultural

A antropologia cultural é uma das quatro áreas da antropologia geral (four-field-approach), junto com a antropologia física (atualmente designada por antropologia biológica), a arqueologia e a linguística. A Antropologia Cultural estuda a diversidade cultural humana, tanto de grupos contemporâneos, como extintos. Diverge da antropologia social na medida em que o conceito de sociedade é mais abrangente que o de cultura.[1][2]

Segundo o modelo de evolução linear (à esquerda) todas as culturas evoluíram por estádios. Segundo o modelo de evolução multi-linear (à direita), diversas culturas têm diferentes histórias.

Assim, o estudo da natureza do signo na comunicação humana tornou-se preocupação maior. O signo (ver Ferdinand de Saussure), em linguagem humana e, em representação iconográfica, o ícone (ver Charles Sanders Peirce), são pontos de partida para o desenvolvimento das disciplinas da antropologia oral ou da antropologia visual.

A criação desta disciplina revela ainda um avanço perante a antiga de oposição entre "cultura" e "natureza", segundo a qual alguns humanos vivem num "estado natural" (de pura natureza). Sendo assim, a cultura é inseparável da "natureza humana" na medida em que qualquer pessoa têm a capacidade de classificar experiências, de as codificar. Por outro lado, enquanto expressão de pessoas vivendo em diferentes lugares, existem diferentes culturas em diferentes regiões geográficas.

O conceito de antropologia cultural relaciona-se com as ciências sociais ao pretender conhecer o Homem enquanto elemento integrante de grupos organizados. Ao pretender estudar a sua produção criativa, relaciona-se com as ciências humanas.


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