Astronomia de raios-X

O observatório de raios-X Chandra no interior do ônibus espacial Columbia, pouco antes da partida para a missão STS-93.

A astronomia de raios-x é o ramo da astronomia que se preocupa com a observação e detecção de raios-X emitidos por objetos celestes. Como os raios-X são absorvidos pela atmosfera terrestre, instrumentos especialmente preparados para detectar a radiação devem estar a grandes altitudes, a bordo de balões, foguetes de sondagem e satélites.

Objetos astronômicos emitem raios-X quando há matéria demasiadamente quente, entre um milhão e centenas de milhões de kelvins. Embora saiba-se desde 1942 que o Sol emite raios-X, apenas em 1962 descobriu-se uma fonte de raios-X extrassolar, chamada Scorpius X-1,[1] descoberta pelo grupo de pesquisa liderado pelo astrofísico ítalo-americano Riccardo Giacconi, que ganhou o Prêmio Nobel de Física de 2002 pelos seus trabalhos pioneiros na astronomia de raios-X. Sabe-se atualmente que fontes de raios-X como Scorpius X-1 são estrelas compactas, como estrelas de nêutrons e buracos negros; a matéria que cai aos buracos negros é aquecida para milhões de kelvins antes de ser sugada permanentemente pelo objeto ultracompacto.

Desde então, foram descobertas milhares de outras fontes celestes de raios-X. A matéria existente entre galáxias e aglomerados de galáxias, superdiluída, também é aquecida para milhões de kelvins pela energia vinda das estrelas, emitindo, portanto, raios-X.

  1. Giacconi R (2003). «Nobel Lecture: The dawn of x-ray astronomy». Rev Mod Phys. 75 (3): 995. Bibcode:2003RvMP...75..995G. doi:10.1103/RevModPhys.75.995 

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