Autoritarismo

Autoritarismo é uma forma de governo[1][2][3] que é caracterizada por obediência absoluta ou cega à autoridade,[4] oposição a liberdade individual e expectativa de obediência inquestionável da população.[5]

O sociólogo espanhol Juan José Linz, cuja descrição de 1964 do autoritarismo é influente,[6] caracterizou os regimes autoritários como sistemas políticos compostos por quatro fatores: (1) "pluralismo político limitado, não responsável", isto é, restrições sobre as instituições e grupos políticos (como legislaturas, partidos políticos e grupos de interesse); (2) legitimidade com base na emoção, especialmente a identificação do regime como um mal necessário para combater a "problemas sociais facilmente reconhecíveis", tais como o subdesenvolvimento ou a insurgência; (3) ausência de uma "mobilização política intensa ou extensa" e restrições sobre as massas (como táticas repressivas contra opositores e proibição de atividades anti-regime) e (4) um poder executivo "formalmente mal definido", ausente e instável.[7]

  1. Roget’s II: The New Thesaurus (1995). «authoritarianism». Houghton Mifflin Company. Consultado em 25 de junho de 2008. Cópia arquivada em 24 de junho de 2008 
  2. Baars, J. & Scheepers, P. (1993). "Theoretical and methodological foundations of the authoritarian personality". Journal of the History of the Behavioral Sciences, 29, pp. 345-353.
  3. Adorno, T. W., Frenkel-Brunswik, E., Levinson, D.J., Sanford, R. N. (1950). The Authoritarian Personality. Norton: NY.
  4. "authoritarianism" at the Encyclopædia Britannica
  5. "Authoritarianism" at the free dictionary
  6. Richard Shorten, Modernism and Totalitarianism: Rethinking the Intellectual Sources of Nazism and Stalinism, 1945 to the Present (Palgrave Macmillan, 2012), p. 256 (note 67).
  7. Gretchen Casper, Fragile Democracies: The Legacies of Authoritarian Rule, p. 40-50 (citing Linz 1964).

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