BRICS

 Nota: Este artigo é sobre o agrupamento composto por dez países,. Para o termo usado para se referir ao Brasil, Rússia, Índia e China como grandes mercados emergentes, veja BRIC.
BRICS+
(Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Etiópia, Egito, Arábia Saudita, Irão, Emirados Árabes Unidos)

Líderes do BRICS+ em 2023, da esquerda para direita: Luiz Inácio Lula da Silva, Xi Jinping, Cyril Ramaphosa, Narendra Modi e Sergey Lavrov.

Atuais estados-membros do BRICS+.
Tipo Foro político e econômico
Fundação Ecaterimburgo, Rússia Rússia, setembro de 2006 (17 anos) (61.ª sessão da AGNU)
16 de junho de 2009 (14 anos) (1.ª cúpula do BRIC)
Membros  Brasil
 Rússia
 Índia
 China
África do Sul
 Egito
 Etiópia
Irã Irão
Arábia Saudita
 Emirados Árabes Unidos
Línguas oficiais português
russo
hindi
mandarim
inglês
árabe
amárico
persa
Chefes de Estado
Luiz Inácio Lula da Silva
Vladimir Putin
Narendra Modi
Xi Jinping
Cyril Ramaphosa
Abdel Fattah el-Sisi
Sahle-Work Zewde
Ali Khamenei
Salman da Arábia Saudita
Mohamed bin Zayed Al Nahyan
Fundadores 61.ª sessão da AGNU
Brasil Celso Amorim
Rússia Sergey Lavrov
Índia Manmohan Singh
China Li Zhaoxing
Rússia Vladimir Putin
China Hu Jintao
1.ª cúpula do BRIC
Brasil Luiz Inácio Lula da Silva
Rússia Dmitri Medvedev
Índia Manmohan Singh
China Hu Jintao
Antigo nome BRICS

O BRICS+ é um grupo de países de mercado emergente em relação ao seu desenvolvimento econômico. Trata-se de um acrônimo da língua inglesa que é geralmente traduzido como "os BRICS+" ou "países BRICS+". O agrupamento começou com quatro países sob o nome BRIC, reunindo Brasil, Rússia, Índia e China, até que, em 14 de abril de 2011,[1] o "S" acrescido resultou da admissão da África do Sul (do inglês: South Africa) ao grupo.[2][3][4] Em 1 de janeiro de 2024, Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos aderiram ao bloco como membros plenos, e assim mudando o nome de "BRICS" para "BRICS+".[5]

O grupo não é um bloco econômico ou uma associação de comércio formal, como no caso da União Europeia.[6] Diferentemente disso, os quatro países fundadores procuraram formar um "clube político" ou uma "aliança", e assim converter "seu crescente poder econômico em uma maior influência geopolítica".[7][8] Desde 2009, os líderes do grupo realizam cúpulas anuais.[9]

Ao longo do tempo, a mídia tem classificado os BRICS como uma alternativa geopolítica em relação ao G7[10], visto que o grupo buscou criar alternativas em relação aos métodos utilizados por algumas nações ocidentais, a exemplo do Novo Banco de Desenvolvimento e do Arranjo Contingente de Reservas.[11][12] As relações bilaterais entre os países dos BRICS têm sido conduzidas principalmente com base nos princípios de não-interferência, igualdade e benefício mútuo.[13]

  1. Almanaque Abril 2012 - Retrospectiva 2011, pág 27.
  2. «S. Africa Joins; BRIC Now BRICS, 13 de abril de 2011». Consultado em 15 de abril de 2011. Cópia arquivada em 24 de fevereiro de 2011 
  3. «BRICS Gain Global Influence as South Africa Joins, Medvedev Says». Bloomberg.com (em inglês). 12 de abril de 2011. Consultado em 27 de março de 2021 
  4. Fletcher, Owen (13 de abril de 2011). «China Seeks Heft for 'BRICS'». Wall Street Journal (em inglês). ISSN 0099-9660. Consultado em 27 de março de 2021 
  5. «Brics se expande como força antagônica aos EUA e com agenda pela desdolarização». O Globo. 1 de janeiro de 2024. Consultado em 1 de janeiro de 2024 
  6. «Brazil, Russia, India And China (BRIC)». Investopedia. Consultado em 11 de maio de 2008 
  7. Faulconbridge, Guy (8 de junho de 2008). «BRICs helped by Western finance crisis: Goldman». Reuters (em inglês). Consultado em 27 de março de 2021 
  8. «The Times & The Sunday Times». www.thetimes.co.uk (em inglês). Consultado em 27 de março de 2021 
  9. Halpin, Tony (2009-06-17). "Brazil, Russia, India and China form bloc to challenge US dominance". The Times, 17 June 2009. Retrieved from http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/us_and_americas/article6514737.ece.
  10. «The Sino-Brazilian Principles in a Latin American and BRICS Context: The Case for Comparative Public Budgeting Legal Research» (PDF). Wisconsin International Law Journal. 13 de maio de 2015. Consultado em 16 de junho de 2015 
  11. «Banco do Brics: entenda o que é a instituição que passa a ser comandada por Dilma Rousseff». G1. 13 de abril de 2023. Consultado em 26 de agosto de 2023 
  12. «Treaty for the Establishment of a BRICS Contingent Reserve Arrangement – Fortaleza, July 15». web.archive.org. 25 de setembro de 2015. Consultado em 26 de agosto de 2023 
  13. «Países do Brics movimentam-se como alternativa ao G7 – DW – 04/04/2023». dw.com. Consultado em 26 de agosto de 2023 

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