Bertrand Russell

Bertrand Russell
Bertrand Russell
Bertrand Russell em 1936
Nascimento Bertrand Arthur William Russell
18 de maio de 1872
Trelleck
Morte 2 de fevereiro de 1970 (97 anos)
Penrhyndeudraeth
Nacionalidade britânico
Cidadania Reino Unido, Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda
Progenitores
  • John Russell
  • Katharine Russell, Viscountess Amberley
Cônjuge Alys Pearsall Smith, Dora Russell, Patricia Russell, Edith Finch Russell
Filho(a)(s) Conrad Russell, 5th Earl Russell, John Russell, Katharine Tait, Lady Harriet Russell
Irmão(ã)(s) Frank Russell, 2nd Earl Russell
Alma mater
Ocupação
Prêmios
Empregador(a) Universidade da Califórnia em Los Angeles, Universidade Harvard, Universidade de Chicago, London School of Economics
Orientador(a)(es/s) Alfred North Whitehead[1]
Orientado(a)(s) Ludwig Wittgenstein
Obras destacadas Principia mathematica (com A. N. Whitehead)
Movimento estético filosofia analítica, pensamento livre, filosofia ocidental
Título conde
Religião agnosticismo
Causa da morte gripe
Assinatura

Bertrand Arthur William Russell, 3.º Conde Russell OM FRS[2] (Trelleck, País de Gales, 18 de maio de 1872Penrhyndeudraeth, País de Gales, 2 de fevereiro de 1970) foi um dos mais influentes matemáticos, filósofos, ensaístas, historiadores e lógicos que viveram no século XX. Em vários momentos na sua vida, ele se considerou um liberal, um socialista e um pacifista, mas também admitiu que nunca foi nenhuma dessas coisas em um sentido profundo.[3] Sendo um popularizador da filosofia, Russell foi respeitado por inúmeras pessoas como uma espécie de profeta da vida racional e da criatividade. A sua postura em vários temas foi controversa.[4] Russell nasceu em 1872, no auge do poderio económico e político do Reino Unido, e morreu em 1970, vítima de uma gripe, quando o império se tinha desmoronado e o seu poder drenado em duas guerras vitoriosas mas debilitantes.

Russell foi um pacifista e defendia o anti-imperialismo.[5][6] Inicialmente, ele defendeu a guerra nuclear preventiva.[7] Ele foi para a prisão por seu pacifismo durante a Primeira Guerra Mundial.[8] Mais tarde, Russell concluiu que a guerra contra Adolf Hitler era uma condição necessária, o 'menor de dois males' e também criticou o totalitarismo stalinista e condenou o envolvimento dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã.[9]

Recebeu o Nobel de Literatura de 1950, "em reconhecimento dos seus variados e significativos escritos, nos quais ele lutou por ideais humanitários e pela liberdade do pensamento".[10]

  1. Bertrand Russell (em inglês) no Mathematics Genealogy Project
  2. Kreisel, G. (1973). «Bertrand Arthur William Russell, Earl Russell. 1872-1970». Biographical Memoirs of Fellows of the Royal Society (em inglês). 19: 583–526. Consultado em 10 de janeiro de 2013 
  3. "I have imagined myself in turn a Liberal, a Socialist, or a Pacifist, but I have never been any of these things, in any profound sense."—Autobiography, p. 260.
  4. «Bertrand Russell». Orientalia. Consultado em 10 de dezembro de 2011 
  5. Richard Rempel (1979). «From Imperialism to Free Trade: Couturat, Halevy and Russell's First Crusade». University of Pennsylvania Press. Journal of the History of Ideas. 40 (3): 423–443. JSTOR 2709246. doi:10.2307/2709246 
  6. Russell, Bertrand (1988). Political Ideals. [S.l.]: Routledge. ISBN 0-415-10907-8 
  7. Russell, Bertrand. «Atomic Weapon and the Prevention of War». Bulletin of the Atomic Scientists, 2/7-8, (October 1, 1946). p. 20 
  8. Samoiloff, Louise Cripps. C .L. R. James: Memories and Commentaries, p. 19. Associated University Presses, 1997. ISBN 0-8453-4865-5
  9. «Bertrand Arthur William Russell». Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. Consultado em 10 de dezembro de 2011 

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