Biedermeier

Passeio de domingo, Carl Spitzweg.

O período Biedermeier estende-se de 1815 (Congresso de Viena) a 1848 (Revoluções de 1848 nos Estados alemães). Em política, é associado à restauração alemã e ao desenvolvimento dos estados alemães após a era napoleônica.

O estilo Biedermeier designa a cultura burguesa — a arte e a literatura — marcada pelo conservadorismo dessa época. A restrição das liberdades e sobretudo uma certa desconfiança no tocante à ação política provocam um recuo dos artistas para a esfera privada — a família e o ambiente doméstico. A fuga para o idílio e a vida privada são, consequentemente, temas típicos do período. O escritor Jean Paul falava duma felicidade total na limitação.

Na literatura, o Biedermeier, conservador, opõe-se à Vormärz, corrente de tendência revolucionária que se desenvolve a partir dos anos 1830.

Na arte, é considerado como um período de transição entre o neoclassicismo e o romantismo, tal como interpretado pela burguesia, particularmente na Alemanha, na Áustria, no norte da Itália e nos países escandinavos. O estilo Biedermeier floresceu sobretudo de 1825 a 1835, período de empobrecimento econômico que se seguiu ao fim das guerras napoleônicas.[1]


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