Bongbong Marcos

Bongbong Marcos
Bongbong Marcos
17.º Presidente das Filipinas
Período 30 de junho de 2022
até a atualidade
Vice-presidente Sara Duterte
Antecessor(a) Rodrigo Duterte
Secretário de Agricultura das Filipinas
Período 30 de junho de 2022
até a atualidade
Senador das Filipinas
Período 30 de junho de 2010
até 30 de junho de 2016
Membro da Câmara dos Representantes das Filipinas pelo 2.º Distrito de Ilocos Norte
Período 30 de junho de 2007
até 30 de junho de 2010
Antecessor(a) Imee Marcos
Sucessor(a) Imelda Marcos
Período 3 de junho de 1992
até 30 de junho de 1995
Antecessor(a) Mariano R. Nalupta, Jr.
Sucessor(a) Simeon M. Valdez
Governador de Ilocos Norte
Período 30 de junho de 1998
até 30 de junho de 2007
Antecessor(a) Rodolfo Fariñas
Sucessor(a) Michael Marcos Keon
Período 30 de junho de 1983
até 30 de junho de 1986
Antecessor(a) Castor Raval
Vice-governador de Ilocos Norte
Período 30 de junho de 1980
até 30 de março de 1983
Governadora Elizabeth M. Keon
Dados pessoais
Nome completo Ferdinand Romualdez Marcos Jr.
Nascimento 13 de setembro de 1957 (66 anos)
Manila, Filipinas
Progenitores Mãe: Imelda Marcos
Pai: Ferdinand Marcos
Alma mater St Edmund Hall, Oxford
Wharton School
Universidade da Pensilvânia
Partido Partido Federal ng Pilipinas
Assinatura Assinatura de Bongbong Marcos
Website https://www.bongbongmarcos.com/

Ferdinand Romualdez Marcos Jr. (Manila, 13 de setembro de 1957), comumente referido como Bongbong Marcos (BBM), é um político filipino que é o atual presidente das Filipinas. Ele serviu como senador de 2010 a 2016. Ele é o segundo e único filho do ex-presidente, ditador e cleptocrata,[1] Ferdinand Marcos Sr. e da ex-primeira-dama Imelda Romualdez Marcos.[2]

Em 1980, Marcos Jr., de 23 anos, tornou-se vice-governador de Ilocos Norte, concorrendo sem oposição pelo partido Kilusang Bagong Lipunan de seu pai, que governava as Filipinas sob lei marcial na época. Ele então se tornou governador de Ilocos Norte em 1983, mantendo esse cargo até que sua família foi destituída do poder pela Revolução do Poder Popular e fugiu para o exílio no Havaí em fevereiro de 1986. Após a morte de seu pai em 1989, a presidente Corazon Aquino acabou permitindo que os membros restantes da família Marcos retornassem às Filipinas para enfrentar várias acusações. Ele e sua mãe possuem restrições, desde 1995, nos Estados Unidos e em seus territórios devido a um desacato a ordem judicial de pagar US$ 353 milhões em restituição a vítimas de abuso de direitos humanos da ditadura de seu pai, mas nenhum dos dois enfrentou enfrentou a sentença.[3][4]

Marcos foi eleito deputado do 2º distrito parlamentar de Ilocos Norte de 1992 a 1995. Marcos concorreu e foi eleito governador de Ilocos Norte em 1998. Após nove anos, voltou ao cargo anterior como deputado de 2007 a 2010, tornando-se senador sob o Partido Nacionalista de 2010 a 2016. Em 2015, Marcos concorreu a vice-presidente nas eleições de 2016. Com uma diferença de 263 473 votos e 0,64% de diferença, Marcos perdeu para a deputada de Camarines Sur, Leni Robredo. Em resposta, Marcos apresentou um protesto eleitoral no Tribunal Eleitoral Presidencial. Sua petição foi posteriormente rejeitada por unanimidade depois que a recontagem piloto das províncias escolhidas de Negros Oriental, Iloilo e Camarines Sur resultou em Robredo ampliando sua liderança por 15.093 votos adicionais.[5]

Em 2021, Marcos anunciou que concorreria à presidência das Filipinas nas eleições de 2022, sob o Partido Federal ng Pilipinas (PFP), que ele venceu.[6][7][8] Sua campanha recebeu críticas de verificadores de fatos e estudiosos de desinformação, que consideram sua campanha impulsionada pelo negacionismo histórico que visa renovar a marca Marcos e difamar seus rivais. Sua campanha também foi acusada de encobrir os abusos de direitos humanos e pilhagem que ocorreram durante a presidência de seu pai. O The Washington Post observou como o distorcionismo histórico dos Marcos está em andamento desde os anos 2000, enquanto o The New York Times citou suas convicções de fraude fiscal, incluindo sua recusa em pagar os impostos imobiliários de sua família e deturpação de sua educação na Universidade de Oxford.[9]

  1. Chaikin, David; Sharman, J. C. (2009). Chaikin, David; Sharman, J. C., eds. «The Marcos Kleptocracy». New York: Palgrave Macmillan US (em inglês): 153–186. ISBN 978-0-230-62245-6. doi:10.1057/9780230622456_7. Consultado em 9 de maio de 2022 
  2. «"A dynasty on steroids"». The Sydney Morning Herald (em inglês). 23 de novembro de 2012. Consultado em 9 de maio de 2022 
  3. «Will Marcos Jnr be the first Philippine president who cannot visit the US?». South China Morning Post (em inglês). 2 de maio de 2022. Consultado em 9 de maio de 2022 
  4. Allard, Tom (11 de maio de 2022). «Analysis: Marcos as Philippine president a boon for China, awkward for U.S.». Reuters (em inglês). Consultado em 17 de janeiro de 2023 
  5. «Marcos heir loses bid to overturn Philippine VP election loss». South China Morning Post (em inglês). 16 de fevereiro de 2021. Consultado em 9 de maio de 2022 
  6. Press, The Associated (10 de maio de 2022). «The son of late dictator Marcos has won the Philippines' presidential election». NPR (em inglês). Consultado em 12 de maio de 2022 
  7. «Família Marcos volta ao poder nas Filipinas». G1. Consultado em 12 de maio de 2022 
  8. «Filho do ex-ditador Marcos vence eleição presidencial nas Filipinas». noticias.uol.com.br. Consultado em 12 de maio de 2022 
  9. «How the Philippines' brutal history is being whitewashed for voters». Washington Post (em inglês). 12 de abril de 2022. Consultado em 14 de maio de 2022 

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search