Botocudos

Família de índios botocudos, retratada por Debret (1834).

Botocudos foi uma denominação genérica dada pelos colonizadores portugueses a diferentes grupos indígenas pertencentes ao tronco macro-jê (grupo não tupi), de diversas filiações linguísticas e regiões geográficas, cujos indivíduos, em sua maioria, usavam botoques labiais e auriculares. Também chamados aimorés, eram numerosos na época das primeiras incursões do homem branco, distribuindo-se pelo sul da Bahia e região do vale do rio Doce, incluindo o norte do Espírito Santo e Minas Gerais.[1] Ainda há grupos remanescentes, nas bacias dos Rios Mucuri e Pardo.

Botocudo é definido na Enciclopédia Delta Universal como sendo:

o nome de vários grupos indígenas brasileiros de línguas diferentes, pertencentes ao tronco Macro-Jê, que no século XVI habitavam as costas das capitanias hereditárias de Ilhéus e Porto Seguro, possivelmente vindos do interior.

Os botoques eram discos brancos, geralmente feitos com a madeira leve da barriguda (Ceiba ventricosa), secados ao fogo, de diâmetro variável, chegando a até 12 centímetros.[2]

Quando os portugueses chegaram ao que hoje se chama Espírito Santo, encontraram vários grupos indígenas que viviam da pesca, caça, coleta e pequena agricultura de subsistência. Aquele que ocupava mais territórios e que ofereceu mais resistência aos brancos foi justamente o dos botocudos.[3]

  1. Site da Prefeitura Municipal de Colatina. História. Botocudos foram os primeiros habitantes da região
  2. Século Diário. Etnias do ES. "Os verdadeiros donos da terra", por Rogério Medeiros.
  3. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome fapesp

© MMXXIII Rich X Search. We shall prevail. All rights reserved. Rich X Search